Na manhã deste sábado (28/12), um advogado de 46 anos gerou grande tensão em Brasília ao ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar (PMDF) e a Superintendência da Polícia Federal (PF-DF). Fabrizio Domingos Costa Ferreira declarou que carregava explosivos no carro e fez ameaças diretas. Contudo, após uma revista minuciosa no veículo, a PM descartou a presença de materiais perigosos. Este incidente trouxe à tona questões graves sobre saúde mental e segurança pública, que precisam ser discutidas com urgência.
Advogado em surto psicótico ameaça explodir quartel e sede da PF
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 28, 2024
📽️: Hugo Barreto/Metrópoles pic.twitter.com/MSeZEUIu7Y
Um ado de sucesso e um presente tumultuado
Fabrizio construiu uma carreira impressionante, atuando como procurador em empresas internacionais e diretor de estratégia nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, sua vida mudou drasticamente nos últimos anos. Atualmente desempregado, ele enfrenta surtos psicóticos frequentes, além de lidar com um diagnóstico de transtorno bipolar.
Na noite anterior ao incidente, Fabrizio agrediu a esposa, que imediatamente registrou uma ocorrência por violência doméstica. Esse comportamento violento, somado aos surtos constantes, evidencia a falta de e e intervenções adequadas para indivíduos em situações semelhantes. Além disso, ele já havia sido internado em uma UPA após outro episódio de surto psicótico, apenas um mês atrás.
Operação Petardo mobiliza a PMDF
As ameaças de bomba rapidamente levaram a PMDF a agir com rigor. Por conseguinte, policiais mobilizaram equipes de Choque e Operações Especiais e isolaram a área onde o carro foi parado, no Setor Hoteleiro Norte. Durante a revista, a PM confirmou que não havia explosivos no veículo.
Logo em seguida, os policiais detiveram Fabrizio e o entregaram à Polícia Civil para depoimento. Dessa forma, a ação rápida evitou maiores danos e trouxe à tona a necessidade de um debate mais profundo sobre como lidar com pessoas em crises psiquiátricas.
Não, a PM confirmou que o veículo não continha explosivos.
Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e a por acompanhamento psiquiátrico.
A ameça de bomba e a suspeita de explosivos acionaram os protocolos da PMDF.