O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta terça-feira (3) que os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital registraram uma queda de até 30% nos últimos dias. A redução teria ocorrido após denúncias de que muitas pessoas buscavam os serviços apenas para obter atestados médicos. O dado foi divulgado como parte das ações da gestão municipal para otimizar o funcionamento da rede de saúde pública e reduzir a sobrecarga nos atendimentos de urgência.
O impacto da conscientização no sistema
Segundo o prefeito, a denúncia expôs uma prática recorrente: o uso das UPAs para fins que não se enquadram nas diretrizes de atendimento de urgência e emergência. A exposição pública da situação teria inibido a procura inadequada, liberando recursos e melhorando o fluxo para quem realmente precisa de atendimento médico imediato. A diminuição no volume de pacientes facilita o trabalho das equipes médicas e pode refletir positivamente na qualidade e agilidade dos serviços prestados.
Discussão sobre o uso adequado das UPAs
Especialistas em saúde pública alertam que as UPAs são unidades destinadas a atender casos de urgência, e não para a emissão de documentos médicos para afastamento laboral. O uso inadequado contribui para a superlotação e compromete a eficiência no atendimento aos casos mais graves.
Efeitos econômicos e istrativos
Com a queda na demanda por atendimentos não emergenciais, espera-se uma economia de recursos públicos e melhor gestão das unidades. A redução de atendimentos desnecessários pode permitir um redirecionamento dos esforços para áreas mais críticas da saúde municipal, além de aliviar a pressão sobre médicos e enfermeiros. A gestão municipal promete manter o monitoramento dos indicadores para avaliar os resultados da medida e aprimorar as políticas públicas de saúde.
Perguntas e respostas
Após denúncias sobre o uso indevido das unidades para obtenção de atestados médicos.
Continuar campanhas de conscientização e aprimorar a gestão do sistema.
Melhora na qualidade do atendimento e economia de recursos públicos.