Em uma reunião emergencial no Cairo, a Liga Árabe elevou o tom contra Israel, denunciando o que classificou como “guerra de extermínio” contra o povo palestino e cobrando o fim da ocupação nos territórios invadidos. O encontro, realizado nesta quinta-feira (31), reuniu ministros das Relações Exteriores dos países membros para discutir o agravamento do conflito em Gaza.

Acusações de crimes de guerra e ataques indiscriminados
Os líderes árabes responsabilizaram Israel pela escalada da violência e acusaram o governo israelense de perpetrar ataques indiscriminados que atingem civis e destroem a infraestrutura palestina. Para a Liga Árabe, a resposta militar de Israel ultraa o direito de defesa e configura crime de guerra.
Liga Árabe pede sanções e reconhecimento do Estado Palestino
O secretário-geral Ahmed Aboul Gheit exigiu sanções contra Israel e pressionou a comunidade internacional a reconhecer o Estado Palestino com Jerusalém Oriental como sua capital. Ele criticou o silêncio de grandes potências e afirmou que a falta de ação contribui para o prolongamento da crise.
Apelo por corredores humanitários e alerta de catástrofe
O grupo reiterou o pedido por corredores humanitários e alertou para a catástrofe iminente em Gaza, onde milhares perderam casas e serviços básicos.
Analistas observam que, apesar das declarações contundentes, a Liga Árabe enfrenta dificuldades para influenciar diretamente o cenário geopolítico, dada a fragmentação interna e o peso limitado frente aos interesses globais em jogo.
perguntas e respostas
A Liga Árabe acusa Israel de promover ataques indiscriminados que resultam na morte de civis e destruição de infraestrutura, caracterizando as ações como crimes de guerra.
A Liga Árabe defende o reconhecimento imediato do Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967 e Jerusalém Oriental como capital.
A entidade propôs sanções contra Israel, exigiu cessar-fogo e a abertura de corredores humanitários para Gaza.