Logo após Israel bombardear instalações nucleares iranianas, o espaço aéreo do Irã se transformou em zona de exclusão. Assim, companhias aéreas de diversos países aram a desviar suas rotas. De acordo com o site Flightradar24, o tráfego de aviões comerciais desapareceu da região. Como resultado, criou-se um “vazio aéreo” visível em tempo real, que simbolizou a gravidade da crise.
Israel reage com alerta máximo; Irã responde com drones
Enquanto isso, Israel decretou estado de emergência e fechou seu espaço aéreo. A medida buscou antecipar possíveis retaliações. Na madrugada de sexta-feira (13), o Irã respondeu com o lançamento de mais de 100 drones armados. Segundo autoridades israelenses, os alvos eram estratégicos. Portanto, o ataque elevou significativamente o risco de uma escalada militar. Além disso, a ação sinalizou uma mudança no padrão dos confrontos, com maior uso de tecnologia não tripulada.
Autoridades brasileiras buscam abrigo e retorno
Ao mesmo tempo, o conflito impactou brasileiros que estavam no país. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), relatou que precisou se abrigar duas vezes após o acionamento de sirenes. Por isso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mobilizou o Itamaraty. A intenção é garantir o retorno imediato da comitiva da Paraíba, que se encontrava em viagem oficial. Dessa forma, o Brasil também entrou no mapa da crise.
Crise afeta voos internacionais, petróleo e economia
Além dos impactos diplomáticos, o episódio provocou reflexos na economia global. Como consequência da evasão aérea, voos internacionais ficaram mais longos e caros. Paralelamente, os mercados reagiram com alta no preço do petróleo, já que o estreito de Ormuz por onde a cerca de 20% da produção mundial corre o risco de bloqueio. Assim, especialistas apontam que o conflito ameaça diretamente cadeias logísticas e energéticas globais.
Perguntas frequentes
Porque o risco de novos bombardeios e acidentes aumentou repentinamente.
Sim, pois os drones oferecem ataques rápidos e difíceis de interceptar.
Com ação diplomática firme, repatriação imediata e neutralidade estratégica.