A Azul Linhas Aéreas confirmou que encerrará, a partir de 1º de julho, o voo direto entre Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS). A decisão surpreendeu e revoltou usuários frequentes da rota, especialmente do setor empresarial e turístico, que veem a medida como um retrocesso na integração entre as capitais do Centro-Oeste.
Hoje, a Azul opera a linha direta com decolagens às 5h da manhã em Cuiabá e às 21h30 em Campo Grande. O trajeto leva pouco mais de uma hora. Com a retirada da rota, os ageiros precisarão enfrentar conexões em São Paulo, Brasília ou Curitiba, o que pode triplicar o tempo total da viagem.
Empresários denunciam prejuízos logísticos
Empresários mato-grossenses alertam que a suspensão compromete operações comerciais, agendas de negócios e contratos que exigem agilidade. Empresas que dependem da mobilidade aérea rápida, como bancos, transportadoras e cooperativas agrícolas, já começaram a reprogramar suas operações para evitar perdas operacionais. Sem o voo direto, muitos profissionais precisarão pernoitar em outras capitais, o que aumenta custos com hospedagem e alimentação.
ageiros recorrem a estrada e aumentam tempo de deslocamento
Sem o voo direto, os ageiros agora enfrentam duas opções: conexões demoradas ou mais de 11 horas de estrada entre as duas capitais. Com isso, Cuiabá e Campo Grande perdem em competitividade logística e mobilidade.
A população regional, os setores produtivos e o turismo exigem respostas. Enquanto isso, a suspensão da rota escancara a vulnerabilidade da infraestrutura aérea regional frente às decisões centralizadas das grandes companhias.
Perguntas frequentes
A empresa alegou ajustes operacionais e estratégicos na malha aérea.
A viagem, que durava 1 hora, pode levar até 3 vezes mais com conexões.
Não. A Azul não informou prazo para retomar a rota suspensa.