Equipes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) prenderam na quarta-feira (29) três mulheres bolivianas que transportavam 10 quilos de skunk em Cáceres, no sudoeste de Mato Grosso. Os agentes abordaram o carro no Posto Limão, na região de fronteira com a Bolívia, durante uma operação conjunta com o Exército Brasileiro, Polícia Federal e Polícia Militar.
As suspeitas dirigiam um Toyota Corolla prata, com placa boliviana, e seguiam em direção ao Brasil. Durante a inspeção, os policiais encontraram os tabletes de droga escondidos entre roupas e lençóis. Os peritos estimaram o valor do entorpecente em R$ 30 mil e do veículo em R$ 15 mil.
Operação combate o tráfico internacional
A Operação Protetor das Divisas e Fronteiras integra ações do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Exército e forças policiais. O grupo combate crimes transfronteiriços em regiões estratégicas como Cáceres, rota conhecida de entrada de drogas no Brasil.
As autoridades encaminharam as três mulheres à Delegacia da Polícia Federal de Cáceres. Os registros apontam que elas não possuem antecedentes criminais. Apesar disso, os investigadores acreditam que o grupo atua como “mula” do tráfico — transportando droga para organizações criminosas.
Skunk: droga mais potente e lucrativa
O skunk, também chamado de “supermaconha”, tem alto teor de THC e causa efeitos mais intensos no sistema nervoso. Os traficantes preferem essa versão por ser mais lucrativa. Segundo a Polícia Federal, o valor do skunk pode ser até sete vezes superior ao da maconha comum.
Em 2023, o Brasil apreendeu mais de 16 toneladas de skunk, a maior parte em áreas de fronteira. Mato Grosso, por sua posição geográfica, se destaca como uma das principais rotas de entrada dessa droga.
Perguntas frequentes
Skunk é uma versão mais potente da maconha, com alto teor de THC, que causa efeitos psicoativos mais intensos.
Cerca de R$ 30 mil, segundo estimativa da Polícia Federal.
Sim. A cidade faz fronteira com a Bolívia e é usada frequentemente por traficantes internacionais.
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