O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aguarda a decisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre uma possível reeleição em 2026 para definir seu apoio na corrida presidencial. Enquanto Lula não se posiciona, Bolsonaro e seus aliados avaliam estratégias para garantir um nome competitivo da direita. Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e até mesmo os filhos do ex-presidente estão no radar.

Tarcísio como principal opção
Atualmente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto como o nome mais competitivo da direita. Aliados de Bolsonaro acreditam que, com Lula na disputa, Tarcísio teria mais chances de derrotar o petista, principalmente por sua popularidade e experiência istrativa. A decisão, no entanto, depende do cenário eleitoral e da força que Lula demonstrar nos próximos meses.
E se Lula não concorrer?
Caso Lula desista da reeleição, Bolsonaro e seus aliados consideram outros nomes da esquerda, como Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann ou Camilo Santana, adversários mais “fracos”. Nesse cenário, o ex-presidente pode optar por apoiar alguém de sua família, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ou um de seus filhos. A ideia seria fortalecer o legado bolsonarista e garantir uma candidatura alinhada aos seus ideais.
A estratégia por trás da decisão
Bolsonaro e sua equipe avaliam que, sem Lula na disputa, o campo da esquerda ficaria fragilizado, abrindo espaço para uma candidatura mais ousada. A decisão final, no entanto, depende de fatores como a ilegibilidade do ex-presidente, que ainda tenta reverter sua inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto isso, o PL e aliados trabalham para manter a base bolsonarista unida e preparada para 2026.
Perguntas e Respostas
- Quem é o principal nome da direita para 2026?
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, é visto como o mais competitivo. - O que acontece se Lula não concorrer?
Bolsonaro pode apoiar Michelle ou um de seus filhos, considerando a esquerda mais fraca sem Lula. - Qual é o maior obstáculo para Bolsonaro em 2026?
Sua inelegibilidade, que ainda depende de decisão do TSE.