Na segunda-feira (26), um brigadista do Ibama foi encontrado carbonizado enquanto combatia incêndios na Terra Indígena Capoto/Jarina, no Xingu, Mato Grosso. O desaparecimento ocorreu no domingo (25) e, com apenas 42 brigadistas atuando em uma área de 635 mil hectares, a situação se tornou ainda mais crítica. O cacique Megaron Txucarramãe, sobrinho de Raoni, fez um apelo por ajuda urgente para combater os incêndios que avançam rapidamente e ameaçam a biodiversidade e as comunidades locais.
Urgência por reforços de brigadista no combate ao fogo
A situação na Terra Indígena Capoto/Jarina demanda uma ação imediata, já que as queimadas começaram mais cedo este ano devido à seca extrema e à baixa umidade. Embora as autoridades indígenas e locais tenham pedido reforços, o governo federal ainda não enviou o e necessário. Com uma equipe limitada, os brigadistas enfrentam dificuldades em conter os focos de incêndio, que continuam a se espalhar.
Além disso, a União, responsável por gerenciar os incêndios em terras indígenas, ainda não intensificou as medidas para enfrentar a crise. Com cada dia de atraso, os impactos ambientais e culturais se agravam, elevando o risco de mais tragédias.
Impactos devastadores na Terra Indígena Capoto/Jarina
A Terra Indígena Capoto/Jarina, que abriga diversas comunidades indígenas e cobre uma vasta área de 635 mil hectares, está sendo severamente afetada pelas queimadas. O fogo destrói áreas essenciais para a biodiversidade e para o sustento das comunidades indígenas. A morte do brigadista revela o grau de dificuldade que as equipes enfrentam na tentativa de salvar o território da devastação.
O Instituto Raoni e outros grupos de defesa ambiental alertam para a gravidade da situação, destacando a necessidade de uma resposta coordenada. Até o momento, os brigadistas estão sobrecarregados e atuam com infraestrutura insuficiente. O apelo do cacique Megaron reforça a urgência de uma mobilização que possa conter os danos e preservar tanto as vidas humanas quanto a fauna e flora da região.
Esse episódio ressalta a necessidade de mais apoio governamental e de ações preventivas para evitar que a situação se agrave ainda mais.