O ex-jogador do Cerro Porteño, Carlos Báez, causou grande repercussão ao compartilhar um vídeo nas redes sociais, no qual negou a existência do racismo no futebol. Além disso, Báez fez um pedido ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, sugerindo que ele envie uma carta ao Palmeiras com a frase: “futebol é esporte de homem”. Diante disso, as declarações do ex-jogador rapidamente geraram reações imediatas e, consequentemente, ampliaram ainda mais o debate sobre o racismo nas competições sul-americanas.
Para o ex-jogador paraguaio, Carlos Báez, racismo não existe no futebol e que isso é apenas besteira.
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) March 19, 2025
"Alejandro Domínguez, por favor, eu te peço, manda um carta para o Palmeiras e diz que esse é um esporte de homem, de homem forte."
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Declaração polêmica e reação do público
Carlos Báez, que se aposentou em 2011 após ar por clubes como Independiente, Arsenal Sarandí e Cúcuta Deportivo, não apenas defendeu que o racismo no futebol “não existe”, mas também classificou o tema como uma “estupidez”. Dessa forma, suas palavras rapidamente geraram debates e dividiram opiniões sobre a questão.
“Tem que freiar esse tema de racismo e toda essa estupidez. Coisa que não existe no futebol”, afirmou Báez no vídeo. “Alejandro Domínguez, por favor, eu te peço, manda uma carta para o Palmeiras e diz que esse é um esporte de homem, de homem forte”, completou o ex-jogador paraguaio.
As palavras de Báez geraram uma enxurrada de críticas, principalmente nas redes sociais, onde torcedores e especialistas no tema consideraram suas falas uma tentativa de minimizar um problema recorrente no futebol sul-americano.
Casos recentes e a postura da Conmebol
O racismo voltou ao centro das discussões após um episódio ocorrido na Libertadores Sub-20, quando jogadores do Palmeiras foram alvo de insultos racistas por torcedores do Cerro Porteño. O clube brasileiro se manifestou contrário às punições brandas aplicadas pela Conmebol ao time paraguaio, destacando a necessidade de medidas mais severas contra o racismo no esporte.
A polêmica se intensificou ainda mais após a declaração do próprio Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, que comparou uma Libertadores sem clubes brasileiros a “Tarzan sem Chita”. A frase foi amplamente criticada e, diante da repercussão negativa, Domínguez publicou um comunicado pedindo desculpas.
“Em relação a minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos dez países membros”, escreveu o presidente da entidade.
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Perguntas frequentes
Carlos Báez é um ex-jogador do Cerro Porteño que negou a existência do racismo no futebol e sugeriu uma mensagem polêmica ao Palmeiras.
O clube criticou as punições aplicadas pela Conmebol, alegando que foram brandas diante da gravidade do problema.
Ele afirmou que uma Libertadores sem clubes brasileiros seria como “Tarzan sem Chita”, o que gerou repercussão negativa e levou a um pedido de desculpas.