Cones de trânsito derretem durante grande onda de calor no Brasil; veja vídeo

A onda de calor que atinge o Rio Grande do Sul tem provocado efeitos inesperados. Em Santa Maria, no centro do estado, o calor extremo foi tão intenso que cones de sinalização derreteram após ficarem expostos ao sol por três dias. A prefeitura confirmou o incidente e recolheu os equipamentos danificados. Esse episódio reforça a preocupação com o aumento das temperaturas e seus impactos na infraestrutura urbana.

Exposição prolongada ao sol causa deformação

Os cones, fabricados com material emborrachado, estavam posicionados no estacionamento da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, localizada na Avenida Medianeira. Segundo a prefeitura, eles foram colocados na sexta-feira (7) e permaneceram no mesmo local durante todo o fim de semana. Como resultado, a exposição contínua ao asfalto superaquecido e ao sol intenso causou a deformação do material.

Além disso, a prefeitura destacou outro fator que pode ter agravado a situação. Uma corrente de aço próxima aos cones possivelmente refletiu o calor, intensificando o aquecimento do local. Assim que os danos foram identificados na segunda-feira (10), os funcionários removeram os equipamentos comprometidos e os substituíram por novos.

Alerta vermelho indica grande perigo

Enquanto os moradores enfrentam o calor extremo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta vermelho para a região. Esse nível de alerta indica grande perigo, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. De acordo com as previsões, as temperaturas devem continuar elevadas pelo menos até a noite de quarta-feira (14).

Nos últimos anos, eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. Esse cenário preocupa especialistas, pois as altas temperaturas não afetam apenas o bem-estar da população, mas também comprometem a infraestrutura das cidades.

Impactos do calor na infraestrutura e na população

O derretimento dos cones evidencia os desafios que o calor extremo impõe às cidades. Temperaturas elevadas podem comprometer a segurança viária, desgastar materiais urbanos e prejudicar a rotina da população. Além disso, a longo prazo, o aumento da frequência de ondas de calor pode exigir mudanças significativas no planejamento urbano.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que a população adote medidas preventivas, como evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes, manter a hidratação constante e seguir as orientações das autoridades meteorológicas. Além disso, gestores públicos precisam avaliar a durabilidade dos materiais utilizados na infraestrutura urbana e buscar alternativas mais resistentes ao calor.

O episódio em Santa Maria serve como um alerta para o impacto das mudanças climáticas no dia a dia das cidades. Por isso, torna-se essencial adotar estratégias que minimizem os danos causados por temperaturas extremas e garantam a adaptação dos espaços urbanos a essa nova realidade.

Perguntas frequentes

O que aconteceu com os cones que derreteram no calor de Santa Maria?

Os cones de sinalização, feitos de material emborrachado, derreteram após ficarem expostos ao calor extremo no asfalto quente por três dias.

Como o calor intenso pode derreter objetos no asfalto?

O asfalto absorve e retém calor, podendo alcançar temperaturas muito superiores à do ar ambiente.

Como evitar danos causados pelo calor em cidades com altas temperaturas?

Para minimizar os impactos do calor extremo na infraestrutura urbana, as cidades podem adotar materiais mais resistentes ao calor para sinalizações e pavimentação.

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