Beatriz de Souza Rezende, mais conhecida como Bya Circo, tem chamado atenção nas redes sociais por realizar acrobacias em tecido acrobático a mais de 3 mil metros de altitude — e sem qualquer equipamento de segurança. A artista de 28 anos, natural de Belo Horizonte, realiza os movimentos enquanto é sustentada por um parapente. Em outras palavras, ela dança no céu, presa apenas ao tecido e à confiança em seu parceiro de voo.
Desde a infância, ela sonha com o Guinness Book
O desejo de alcançar um recorde não surgiu por acaso. Desde os dez anos, Bya alimenta a vontade de entrar para o Guinness Book. Tudo começou ao assistir uma reportagem sobre uma mulher que fazia acrobacias pendurada em um balão de ar quente. Desde então, ela direcionou sua carreira para superar limites. Hoje, seu objetivo é conquistar o título de maior altitude em acrobacia aérea com tecido. Para isso, ela treina intensamente e realiza apresentações que combinam precisão, equilíbrio e risco.
Falta de recursos financeiros dificulta a homologação
Apesar da projeção online e do interesse do público, Bya ainda enfrenta um grande obstáculo: a falta de patrocínio. Para que o Guinness reconheça oficialmente o feito, é necessário trazer ao Brasil um juiz internacional. No entanto, os custos com agens, hospedagem e taxas superam os R$ 20 mil. Assim, a artista depende de doações e campanhas de financiamento coletivo para tornar o sonho realidade. Até o momento, o apoio de empresas ou instituições ainda não se concretizou.
A ausência de EPIs levanta polêmica na comunidade artística
Embora o impacto visual das acrobacias seja indiscutível, a ausência de equipamentos de proteção divide opiniões. De um lado, defensores da liberdade artística elogiam a ousadia e autenticidade da performance. Do outro, especialistas em segurança alertam para o risco extremo da prática de free solo, na qual qualquer erro pode ser fatal. Apesar disso, Bya garante que cada movimento é calculado. “iro a altura, a adrenalina e a sensação de liberdade. Eu sei o que estou fazendo”, afirma.
Perguntas frequentes
Ela realizou acrobacias em tecido a mais de 3 mil metros de altitude.
Porque é necessário trazer um juiz internacional, o que envolve altos custos logísticos.
Sim, desde que realizada por conta e risco da artista. No entanto, ela gera debates éticos e de segurança.