O deputado federal Coronel Assis (União Brasil) posicionou-se a favor do projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que se opôs à anistia, Coronel Assis argumentou que o debate político não deve se basear em “fatos isolados”. Ele ressaltou que vê o recente atentado ao STF como um caso isolado e, por isso, defendeu uma análise equilibrada sobre o tema.
Caminho para a pacificação no Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos dos ataques de 8 de janeiro, afirmou que a responsabilização dos envolvidos é fundamental para a pacificação do país, argumentando que a impunidade incentiva agressões e impede a reconciliação. Em contraste, Coronel Assis considera as penas desproporcionais e defende que a anistia seria uma resposta mais justa, já que condenações de até 17 anos e multas milionárias, em sua visão, excedem o razoável para o caso.
Atentado ao STF e investigação sobre “lobo solitário”
Coronel Assis comentou o recente atentado ao STF e afirmou que, embora o caso seja grave, as investigações precisam ser “sérias e isentas”. Ele apoiou a declaração do General Amaro, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que descreveu Francisco Wanderley Luiz, autor do ataque, como um “lobo solitário” que agiu por conta própria, sem apoio de terceiros. Assis também destacou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) segue essa mesma linha de investigação.
Detalhes do atentado e investigações em Brasília
Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram em Brasília: uma próxima ao Anexo IV da Câmara dos Deputados e outra nos arredores do STF. Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL, detonou explosivos na marquise do STF, resultando em sua própria morte. Com uma presença ativa nas redes sociais, ele publicava conteúdos conspiratórios e ameaças contra instituições como o STF e a Polícia Federal.
Dessa forma, as autoridades continuam investigando o caso, enquanto figuras públicas, como o Coronel Assis, solicitam uma análise imparcial dos fatos. Além disso, eles defendem que o episódio não seja explorado para fins políticos.