Um incidente incomum mobilizou o Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado, em Lucas do Rio Verde, cidade localizada a cerca de 350 km de Cuiabá, no norte do Mato Grosso. Um jovem ficou com a perna presa entre as tábuas de uma ponte de madeira. Assim, gerando uma operação delicada de resgate que chamou a atenção de moradores e curiosos que avam pelo local.
O acidente aconteceu em uma travessia de uso comum, em uma região que ainda conserva estruturas rudimentares e que já motivaram alertas anteriores da população local sobre riscos de acidentes. Segundo testemunhas, o rapaz caminhava tranquilamente quando, ao pisar em uma das tábuas, teve a perna engolida pelo vão. Como não conseguiu se soltar, ele aguardou os bombeiros, que o retiraram com segurança.
Resgate exigiu precisão milimétrica e uso de ferramentas especiais
O Corpo de Bombeiros de Lucas do Rio Verde respondeu rapidamente ao chamado e precisou utilizar ferramentas específicas para alargar o vão da madeira sem causar ferimentos ao jovem. Assim, a operação durou pouco mais de 20 minutos, e apesar do susto, o rapaz não sofreu lesões graves.
De acordo com os militares, o uso de equipamentos manuais como alavancas, cunhas e uma serra oscilante evitou que a vítima precisasse ser puxada à força. Por isso, a situação exigiu atenção redobrada para não agravar o estado da perna do jovem, que demonstrava sinais de inchaço e escoriações leves.
Ponte improvisada expõe risco estrutural e falta de manutenção
A ponte onde ocorreu o incidente é considerada um ponto crítico por moradores da região. Ela serve como uma ligação entre bairros e pequenas propriedades, sendo frequentemente utilizada por pedestres, ciclistas e até veículos leves. No entanto, a estrutura de madeira, já desgastada pela ação do tempo e pela ausência de manutenção adequada, apresenta várias falhas visíveis.
Relatos anteriores apontam que outros incidentes semelhantes já aconteceram no local, especialmente em períodos de chuva, quando as tábuas se tornam escorregadias e a visibilidade do vão entre elas diminui. As autoridades competentes ignoraram os pedidos da comunidade e não realizaram nenhuma intervenção efetiva até o momento.
Sim, moradores afirmam que outros incidentes parecidos já ocorreram na mesma travessia.
Os profissionais de saúde atenderam o jovem e o liberaram após constatarem apenas escoriações leves.
Até o momento da publicação, nenhuma autoridade local comentou publicamente o caso.