A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua investigando a morte de Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, que foi atingida por uma pilastra na noite de terça-feira (4). O acidente aconteceu enquanto a menina brincava na área de lazer de um condomínio localizado na Avenida José Luiz Ferraz, no Recreio dos Bandeirantes. Diante disso, os investigadores analisam as possíveis falhas na estrutura e buscam identificar os responsáveis.
Síndico será ouvido pela polícia
Segundo relatos de testemunhas, o síndico do prédio já tinha conhecimento do risco de queda da pilastra. Além disso, moradores afirmam que a istração do condomínio recebeu alertas sobre a fragilidade da estrutura, mas nenhuma providência foi tomada. Diante dessas informações, o delegado Alan Luxardo explicou que a polícia pretende descobrir se o erro ocorreu no planejamento, na execução ou na manutenção da construção. “Quem cometeu esse erro será responsabilizado por homicídio culposo”, ressaltou.
Equipes de resgate tentaram reanimar a criança
Assim que o acidente aconteceu, o Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local e tentou reanimar Maria Luísa. No entanto, a menina sofreu uma parada cardiorrespiratória e, mesmo com todos os esforços, não resistiu aos ferimentos. Em seguida, os socorristas encaminharam o corpo da vítima ao Instituto Médico Legal, onde ará por exames periciais.
Perícia analisa causas do acidente
Enquanto a polícia colhe depoimentos, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli realizam análises detalhadas na estrutura do condomínio. Nesse sentido, os especialistas buscam entender as razões que levaram à queda da pilastra. Além disso, os agentes recolheram documentos sobre a construção e a manutenção do prédio para verificar se a istração do condomínio cumpria as normas de segurança.
Caso levanta debate sobre fiscalização
Diante dessa tragédia, especialistas reforçam a importância de vistorias regulares em condomínios para evitar acidentes semelhantes. Além disso, recomendam que moradores relatem qualquer sinal de deterioração à istração e exijam inspeções periódicas. Por fim, a polícia segue com as investigações, e a defesa do condomínio ainda não se manifestou sobre o caso.
Perguntas frequentes
Sim. Se a investigação comprovar que ele sabia do risco e não tomou providências, ele pode responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
A principal medida é realizar vistorias periódicas na estrutura do prédio, contratando profissionais qualificados para identificar riscos.
Se forem considerados culpados por homicídio culposo, os responsáveis podem pegar de 1 a 3 anos de prisão, além de terem que pagar indenizações à família da vítima.