Cuiabá adota protocolo emergencial que garante atendimento imediato para casos suspeitos de infarto; veja vídeo

Cuiabá zera fila de atendimento para casos de infarto

A Prefeitura de Cuiabá adotou um novo protocolo de emergência que promete salvar vidas. O prefeito Abilio Brunini anunciou nesta quinta-feira (1º de maio) a implantação do programa “SOS Infarto”, que elimina a espera nos atendimentos de urgência cardiovascular.

A partir de agora, todas as recepcionistas das UPAs e policlínicas devem encaminhar imediatamente ao eletrocardiograma qualquer pessoa que relatar dor no peito ou sintomas compatíveis com infarto. O novo protocolo dispensa a triagem inicial: o exame vem primeiro, o cadastro depois.

Profissionais acionam especialistas do Hospital Geral

Abilio reuniu-se com cardiologistas intervencionistas do Hospital Geral de Cuiabá, que apoiaram a nova diretriz. A rede municipal agora funciona de forma integrada: os médicos das UPAs e policlínicas devem acionar imediatamente o Hospital Geral ao identificarem um possível caso de infarto.

“Se o paciente chegar com dor no peito e esperar 12 horas para atendimento, ele pode morrer”, alertou Abilio em vídeo publicado nas redes sociais. A medida visa encurtar o tempo entre o primeiro sintoma e a intervenção especializada, aumentando as chances de sobrevivência.

Protocolo segue padrão internacional e salva vidas

A Prefeitura seguiu recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia e de diretrizes internacionais. O infarto agudo do miocárdio lidera as causas de morte no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que as doenças cardiovasculares mataram mais de 100 mil brasileiros em 2023.

Se os profissionais da rede seguirem a orientação com rigor, Cuiabá salvará centenas de vidas. O desafio agora está na execução. E a sociedade vai acompanhar de perto.

Perguntas frequentes

O que fazer quando alguém sente dor no peito?

Leve direto para o eletrocardiograma — sem esperar por triagem.

Infarto pode matar em quanto tempo?

Em menos de uma hora, se não houver atendimento rápido.

Quem deve acionar o Hospital Geral em caso de suspeita?

O médico da UPA ou policlínica assim que identificar sintomas.

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