A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) anunciou, nesta quinta-feira (12), a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 1,2 milhão para a compra do medicamento Mounjaro, utilizado no controle da obesidade. O investimento integra um programa piloto de saúde pública em Cuiabá, que pretende beneficiar inicialmente 300 pacientes com obesidade grau 2 e 3 atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto não só distribui o remédio, mas também oferece acompanhamento médico e multiprofissional. Uma equipe de endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos assistirá cada paciente, garantindo tratamento abrangente e eficaz.
Mounjaro: medicamento moderno e de alto custo
O Mounjaro, nome comercial do princípio ativo tirzepatida, tem se destacado internacionalmente como uma nova alternativa no tratamento de obesidade e diabetes tipo 2. Recentemente aprovado em diversos países, o fármaco age sobre receptores hormonais que controlam o apetite e o metabolismo, promovendo perda significativa de peso em pacientes com sobrepeso severo. No entanto, o custo elevado do Mounjaro, que pode ultraar os R$ 1.000 por dose na rede privada, o torna inível para a maioria dos usuários do SUS. Por isso, a inclusão do medicamento em um programa público representa um o inédito no Brasil.
Impacto da medida e desafios no combate à obesidade
A decisão da vereadora impactou especialistas em saúde pública, que enxergam no projeto um modelo para políticas nacionais. A obesidade, problema crônico e custoso, está ligada a doenças como hipertensão e diabetes. Michelly Alencar destacou que sua equipe monitorará os resultados rigorosamente e poderá expandir o programa A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida e reduzir futuros gastos com tratamentos complexos.
Perguntas e respostas
Quem poderá participar do projeto com Mounjaro em Cuiabá?
Pacientes com obesidade grau 2 ou 3 atendidos pelo SUS.
Quantas pessoas serão atendidas inicialmente?
Serão contempladas 300 pessoas no programa piloto.
O tratamento inclui apenas a medicação?
Não. Haverá também acompanhamento multidisciplinar com diversos profissionais de saúde.
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