Delegado Frederico Murta, da Polícia Civil de MT, critica descaso do Governo Federal

O delegado Frederico Murta, titular da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Mato Grosso, criticou duramente o decreto federal nº 12.341/2024. A norma restringe o uso da força em abordagens policiais, o que, segundo ele, demonstra despreparo do Governo Federal em relação à segurança pública. Em entrevista ao portal Repórter MT, Murta classificou a medida como um descaso com a população e com os agentes de segurança.

O delegado Frederico Murta, titular da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Mato Grosso, criticou duramente o decreto federal nº 12.341/2024. A norma restringe o uso da força em abordagens policiais, o que, segundo ele, demonstra despreparo do Governo Federal em relação à segurança pública. Em entrevista ao portal Repórter MT, Murta classificou a medida como um descaso com a população e com os agentes de segurança.

“Concentrar energia, num momento de dificuldade que o país está enfrentando, com caos na segurança pública, em editar atos normativos para controlar ainda mais as ações do policial demonstra com o que [o governo] está preocupado. Não estão preocupados com a sociedade e não estão preocupados em conter a violência. Parece que vivem em uma bolha e não têm noção do que está acontecendo aqui fora”, afirmou o delegado.

Impacto nas forças de segurança

A nova normativa, que impõe limites ao uso de recursos táticos, provocou forte reação entre os agentes de segurança. Além disso, líderes políticos estaduais também manifestaram insatisfação. O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), classificou a medida como um “absurdo”. Ele afirmou que a determinação compromete a atuação policial e fragiliza a proteção da sociedade.

Murta ressaltou que essas restrições criam um ambiente de insegurança. Os policiais, além de se sentirem limitados, não conseguem agir com eficácia em situações de risco. Ele argumentou que o governo deveria priorizar estratégias efetivas para combater o crime, em vez de limitar operações essenciais.

Reações e expectativas

Diversas entidades representativas das polícias demonstraram preocupação. O receio é que criminosos se sintam mais confiantes para agir. Ao mesmo tempo, os agentes ficam reféns de normas que dificultam suas decisões em situações críticas.

As críticas de Murta refletem o descontentamento generalizado entre profissionais da área. Muitos esperam que a norma seja revisada ou até mesmo revogada. Líderes da segurança pública defendem o diálogo entre governo e polícias para encontrar soluções que equilibrem direitos humanos e segurança.

Qual é a principal crítica do delegado Frederico Murta ao decreto federal?

Murta critica a restrição ao uso da força em abordagens policiais, alegando que a medida mostra despreparo e descaso com a segurança pública.

Como o governador Mauro Mendes reagiu ao decreto?

O governador classificou a determinação como absurda, demonstrando forte oposição à medida.

Quais são as consequências previstas pelas forças de segurança em relação ao decreto?

As forças de segurança temem que o decreto dificulte as operações policiais e aumente a sensação de impunidade entre criminosos.

Créditos: Repórter MT

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