Deputada afirma que emenda de R$ 1,4 milhão via Pix cobriu prejuízos do Portão do Inferno; entenda

Coronel Fernanda

O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação para averiguar o ree de uma emenda parlamentar de R$ 1,4 milhão, que a deputada federal Coronel Fernanda (PL) destinou ao município de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. A transferência, realizada por meio da modalidade conhecida como “Emenda Pix”, foi feita de forma direta ao município, dispensando convênios ou intermediários de controle. Assim, o processo chamou atenção pelas possíveis lacunas de fiscalização associadas ao ree.

Coronel Fernanda explicou que destinou a emenda após receber uma solicitação formal da istração de Chapada dos Guimarães, que relatou prejuízos financeiros causados pelos deslizamentos de terra no Portão do Inferno, ponto turístico na MT-251. Segundo a deputada, os deslizamentos provocaram o fechamento temporário da estrada, comprometendo o turismo e a arrecadação municipal. Desse modo, a parlamentar utilizou a modalidade de “transferência especial” para garantir uma resposta rápida às necessidades da cidade.

MPF investiga para garantir legalidade

O MPF monitora a aplicação do recurso para garantir que ele atenda ao interesse público e beneficie a população de Chapada dos Guimarães. A “Emenda Pix” agiliza rees em situações emergenciais, mas, sem convênios intermediários, requer fiscalização rigorosa para assegurar o uso transparente dos recursos. Nesse contexto, o MPF destacou que a clareza na aplicação dos recursos públicos é essencial para suprir as necessidades reais dos municípios.

Compromisso com transparência e colaboração

Coronel Fernanda reafirmou seu compromisso com a transparência, assegurando que todas as suas emendas seguem rigorosamente os princípios legais. Ela destacou que permanece à disposição do MPF para quaisquer esclarecimentos e lembrou que, em 2024, direcionou emendas a 18 municípios e cinco secretarias estaduais com foco no interesse público. “A fiscalização dos recursos públicos é um dever constitucional”, afirmou, expressando confiança na conformidade de todos os rees.

A investigação em curso amplia o debate sobre o uso das “Emendas Pix” e pode definir novos parâmetros de fiscalização em rees emergenciais. Assim, o caso de Chapada dos Guimarães pode servir como referência para futuras discussões sobre eficiência, transparência e controle nas emendas parlamentares.

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