A nova istração da Prefeitura de Cuiabá deparou-se com uma situação financeira mais grave do que o previsto. O presidente da Comissão de Renegociação e Revisão de Contratos, Murilo Bianchini, revelou que a dívida herdada da gestão anterior, liderada por Emanuel Pinheiro (MDB), ultraa os R$ 2 bilhões.
Dívida bilionária em Cuiabá: novo prefeito enfrenta desafio financeiro; Veja vídeo pic.twitter.com/O0iSdfshUZ
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 25, 2025
Revelações surpreendentes sobre o déficit
Inicialmente, estimava-se que a dívida deixada pela gestão anterior fosse de R$ 1,6 bilhão. Contudo, análises mais aprofundadas indicaram um montante superior a R$ 2 bilhões. Esse aumento significativo preocupa a atual gestão, que busca soluções para equilibrar as finanças municipais sem comprometer os serviços essenciais à população.
Medidas emergenciais para contenção de gastos
Em resposta ao cenário alarmante, o prefeito Abílio Brunini (PL) decretou estado de calamidade financeira no início de janeiro de 2025. A comissão é responsável por revisar contratos com fornecedores e implementar medidas de contenção de despesas, visando restaurar a capacidade de pagamento e investimento da prefeitura.
Impacto nos serviços públicos e na saúde
A crise financeira também afetou áreas sensíveis, como a saúde pública. No final de dezembro de 2024, a gestão anterior realocou R$ 66 milhões destinados à saúde para quitar outras dívidas municipais. Essa decisão gerou preocupações sobre a continuidade e qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.
Perguntas e Respostas
- Qual é o valor atual da dívida deixada pela gestão anterior em Cuiabá?
A dívida ultraa R$ 2 bilhões, conforme revelado por análises recentes.
- Quais medidas a nova gestão está adotando para enfrentar a crise financeira?
O governo decretou estado de calamidade financeira e criou uma comissão para renegociar contratos e conter despesas.
- Como a área da saúde foi impactada pela realocação de recursos?
O governo redirecionou cerca de R$ 66 milhões destinados à saúde para outras dívidas, o que levantou preocupações sobre a manutenção dos serviços de saúde.