Em um encontro marcado por tensões comerciais e declarações provocativas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua postura inflexível em relação às tarifas impostas ao Canadá. Durante uma reunião na Casa Branca com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, Trump declarou que “não importa o que Carney disser, ele não poderá dizer nada para mudar as tarifas” .

Tensões comerciais em foco
As relações comerciais entre os dois países têm sido abaladas por uma série de tarifas impostas por Trump, incluindo uma taxa de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos, com exceção de petróleo e energia, que são taxados em 10% . O presidente americano argumenta que essas medidas visam proteger a indústria automobilística dos EUA e reduzir o déficit comercial.
Proposta de anexação e resposta canadense
Durante a reunião, Trump sugeriu, em tom provocativo, que o Canadá poderia se tornar o 51º estado americano. Carney respondeu firmemente que “o Canadá não está à venda”, ao que Trump replicou: “nunca diga nunca” . A proposta foi amplamente rejeitada pela população canadense, com apenas 9% apoiando a ideia de integração aos EUA .
Retaliação canadense e impacto econômico
Em resposta às tarifas americanas, o Canadá anunciou medidas retaliatórias, incluindo tarifas de 25% sobre produtos dos EUA . O primeiro-ministro Carney afirmou que o Canadá está buscando oportunidades para trabalhar em conjunto com os EUA, mas ressaltou a necessidade de respeito mútuo nas relações bilaterais .
Perguntas e Respostas
Trump alega que as tarifas visam proteger a indústria americana e reduzir o déficit comercial com o Canadá.
O Canadá anunciou tarifas retaliatórias de 25% sobre produtos dos EUA e busca fortalecer alianças comerciais com outros países.
Não. Apenas 9% dos canadenses apoiam a ideia de integração aos Estados Unidos.