Durante a gravação de uma matéria em um abrigo de animais, um repórter viveu uma situação inesperada. Enquanto caminhava entre os canis, uma cachorrinha caramelo avançou em sua direção e o abraçou pelas pernas, como se pedisse socorro. A cena, inicialmente curiosa, logo ganhou contornos emocionantes. Como resultado, a gravação foi interrompida. A repórter, então, ajoelhou-se, retribuiu o carinho e decidiu, naquele instante, levar a cadela para casa. Portanto, o dia terminou com mais do que uma matéria pronta — terminou com uma vida transformada.
Quando o instinto fala mais alto
Ao contrário dos demais cães, que latiam ou brincavam entre si, a caramelo tomou uma atitude direta. Ela não hesitou. De forma surpreendente, escolheu o repórter e fez o primeiro contato. De acordo com especialistas em comportamento animal, cães conseguem perceber emoções humanas com facilidade. Por isso, muitos conseguem “escolher” uma pessoa com quem sentem afinidade. Nesse caso, a decisão da cadela aconteceu sem comando ou estímulo. Ela viu uma chance e agiu.
Do repórter ao protagonista
Com a adoção confirmada, a reportagem mudou de foco. O repórter, inicialmente encarregado de cobrir uma pauta sobre adoção responsável, tornou-se parte da notícia. Ao final da gravação, deixou o abrigo com a cadela nos braços — batizada, mais tarde, como Esperança. Nas redes sociais, o vídeo do momento rapidamente viralizou. Como consequência, a história sensibilizou milhares de pessoas e reacendeu o debate sobre a adoção de animais adultos, especialmente os de pelagem caramelo, que representam a maioria nos abrigos.
Um novo começo para os dois
Desde então, Esperança se tornou presença constante na rotina do jornalista. Ele ou a visitar abrigos com mais frequência, além de usar seu alcance para divulgar campanhas de adoção e resgate. Além disso, transformou suas pautas: agora inclui histórias de animais, voluntários e comunidades que lutam por bem-estar animal. A adoção, portanto, não só mudou a vida da cachorrinha, como também redesenhou o olhar profissional de quem a acolheu.
Perguntas frequentes
A maioria prefere filhotes ou raças específicas, segundo ONGs.
Animais sentem empatia e leem comportamentos humanos.
Porque elas falam direto ao coração e isso move o mundo.