Emanuel Pinheiro defende obras do Mercado do Porto em meio a prisões e denúncias

Mesmo com os escândalos recentes, incluindo a prisão do vice-prefeito José Roberto Stopa e a interdição do Mercado do Porto, Emanuel Pinheiro defendeu as obras realizadas. Ele descreveu a revitalização como “digna de uma cidade de primeiro mundo”. Entretanto, denúncias, prisões e inspeções sugerem uma realidade bem diferente.

Prisão e acusações de descarte ilegais

A Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA) prendeu José Roberto Stopa em flagrante na quinta-feira (26), acusado de descarte irregular de resíduos da obra do Mercado. Pisos retirados da antiga estrutura foram descartados em área de preservação ambiental, o que gerou críticas sobre a gestão da obra. Embora liberado após audiência de custódia, Stopa enfrenta ações que questionam o respeito à legislação ambiental.

Irregularidades e interdição do mercado

No mesmo dia, o Corpo de Bombeiros interditou parte do Mercado do Porto, destacando problemas como instalações elétricas precárias e estruturas metálicas sem aterramento adequado. Além disso, deram 90 dias para que a gestão corrija as irregularidades, apresentando um laudo técnico de conformidade. Apesar dessas medidas, outros problemas já foram identificados em uma vistoria do prefeito eleito Abilio Brunini.

As irregularidades acima incluíam ausência de alvará, falta de abastecimento de água e esgoto, além de problemas em projetos de combate a incêndios. Brunini garantiu que revisará a obra após sua posse, anulando a apresentação caso as falhas persistam.

Futuro do mercado do porto

Promovido como legado para Cuiabá, o Mercado do Porto enfrenta desafios significativos. Assim, resta verificar se os responsáveis ​​​​corresponderão às falhas identificadas e garantirão segurança e funcionalidade ao espaço. Caso contrário, novas ações poderão adiar a entrega definitiva, prejudicando ainda mais a imagem do projeto.