Escândalo em Tangará da Serra: presidente de associação é solto após fiança de R$ 75 mil em caso que envolve desvio de verbas públicas

A Operação Neurodivergente, deflagrada nesta quarta-feira (26), expôs mais um caso de corrupção que pode ter ligações com o poder público. Rui Alberto Wolfart, presidente da Associação de Diversidades Intelectuais (Adin), foi preso em flagrante por suspeita de participar de um esquema de desvio de recursos e falsificação de documentos, mas conseguiu liberdade após pagar R$ 75 mil em fiança. O caso reacende o debate sobre a fiscalização de entidades que recebem verbas governamentais.

A suspeita de conivência do poder público

A Adin, que atua no apoio a pessoas com autismo e TDAH, recebe recursos públicos para manter seus projetos. A pergunta que fica é: como um suposto esquema de corrupção funcionou sem chamar a atenção dos órgãos de controle? A Polícia Civil apreendeu documentos que podem revelar não apenas irregularidades na gestão da associação, mas também possíveis falhas ou omissões por parte do governo na fiscalização desses rees.

O silêncio das autoridades

Até o momento, nenhum representante do Executivo ou do Legislativo municipal se pronunciou sobre o caso. A falta de transparência gera desconfiança sobre se há interesse político em abafar as investigações. Enquanto isso, famílias que dependem dos serviços da Adin ficam sem saber se os projetos sociais continuarão ou se serão cortados devido ao escândalo.

A defesa e os próximos os

Rui Alberto Wolfart foi solto, mas a investigação segue. Seu advogado ainda não se manifestou, e a Adin não respondeu aos questionamentos da imprensa. O caso agora depende do Ministério Público e da Justiça para apurar até que ponto o esquema chegou e se há mais envolvidos, inclusive na esfera política.

Perguntas e Respostas

1. A Adin recebia verbas de quais órgãos públicos?
Ainda não foi divulgado oficialmente, mas associações como essa costumam ter convênios com prefeituras e governos estaduais.

2. Há risco de os rees serem suspensos?
Se comprovado o desvio, sim. Isso afetaria diretamente os beneficiários dos projetos sociais.

3. O caso pode atingir políticos locais?
Depende das investigações. Se houver indícios de conivência ou favorecimento, o escândalo pode se expandir.

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