A Polícia Federal prendeu integrantes do chamado “Comando de Caça aos Comunistas”, um grupo armado acusado de executar um advogado, planejar atentados contra autoridades e vender “alvos” por até R$ 250 mil. O grupo teria espionado ministros do Supremo Tribunal Federal e usado métodos sofisticados, como drones e infiltração de prostitutas, para obter informações e montar ataques.
Repercussão política e pressão por investigação
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara, classificou a situação como gravíssima e anunciou a coleta de s para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I). A bancada do PSOL quer esclarecer as conexões políticas do grupo e identificar se houve apoio institucional durante a organização das ações criminosas.
Referências à ditadura reacendem alerta institucional
O discurso no plenário incluiu críticas aos parlamentares e figuras públicas que exaltam o regime militar e figuras como o coronel Brilhante Ustra, condenado por tortura. Para o PSOL, o avanço de grupos armados com discurso político-ideológico exige resposta firme do Congresso, com foco na proteção da democracia e do Estado de Direito.
Caminhos legais e o papel do Congresso
Para a abertura de uma I, é necessário o apoio de pelo menos 171 deputados. A bancada do PSOL articula com outros partidos da oposição para reunir as s. Parlamentares de centro observam o avanço do caso com cautela, especialmente diante do envolvimento de figuras que, segundo os documentos, estariam na mira do grupo.
Perguntas e respostas
Quem era o principal alvo do grupo criminoso?
Segundo as investigações, o grupo espionava um ministro do STF, além de deputados e senadores, mas as autoridades ainda não divulgaram os nomes oficialmente.
Quais métodos o grupo usava para espionar autoridades?
Eles utilizavam drones, infiltração de prostitutas e monitoramento digital para obter informações confidenciais.
Há indícios de apoio político ao grupo?
As investigações apuram possíveis conexões com figuras que exaltam a ditadura, mas o Ministério Público ainda não acusou formalmente nenhuma autoridade.