Um vídeo gravado na Romênia chocou a internet. Nele, um homem desce do carro para alimentar um urso selvagem à beira da estrada. A princípio, a cena parece tranquila. No entanto, poucos segundos depois, tudo muda. O urso avança de forma ameaçadora, e o homem só consegue se salvar porque corre e entra no carro a tempo.
A aproximação parecia segura, mas o ataque foi iminente
Inicialmente, o urso se move lentamente em direção ao homem, o que transmite uma falsa sensação de segurança. Contudo, assim que o animal percebe a vulnerabilidade da situação, ele muda de postura e avança com rapidez. Apesar do susto, o homem não se feriu. Ainda assim, o caso serve como alerta.
Segundo especialistas em comportamento animal, predadores como os ursos costumam analisar o ambiente antes de agir. Portanto, a calma aparente pode, na verdade, representar uma estratégia. Ou seja, o risco existe mesmo quando tudo parece sob controle.
Falta de consciência turística alimenta situações de risco
Apesar das inúmeras campanhas educativas, muitos turistas continuam se aproximando de animais silvestres. Em vários países, como Romênia, Canadá e Estados Unidos, autoridades alertam que alimentar ursos é proibido e perigoso. Ainda assim, diversos vídeos nas redes sociais mostram práticas semelhantes.
Além disso, o contato frequente com humanos pode causar alterações comportamentais nos animais. Por exemplo, ursos que recebem alimentos de visitantes am a associar pessoas à comida, o que aumenta as chances de novos ataques.
Mesmo dócil à vista, o urso continua sendo um predador
Embora muitos enxerguem esses animais com carinho, ursos não perdem seu instinto selvagem. De acordo com biólogos, um urso-pardo pode pesar mais de 300 kg e correr até 50 km/h. Portanto, qualquer tentativa de contato representa um enorme risco.
Ademais, mesmo em cativeiro, ursos mantêm reações imprevisíveis. Isso mostra que, embora alguns pareçam domesticados, eles continuam perigosos. Logo, manter distância não é apenas recomendação: é regra de sobrevivência.
Perguntas frequentes
O urso poderia alcançá-lo em poucos segundos, tornando a fuga impossível.
Provavelmente avaliava se havia ameaça ou oportunidade de alimento.
Não. Todos os países com populações de ursos proíbem esse tipo de contato fora de centros de reabilitação ou zoológicos.