No último sábado (03/05), a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu preventivamente um homem de 61 anos por perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva contra sua ex-companheira. Caso aconteceu em Campina Verde, no Triângulo Mineiro.
Imagens registradas mostram o momento; veja vídeo:
Detalhes do caso
Segundo as informações a investigação teve início em março, após a vítima denunciar que o ex-companheiro havia espalhado panfletos com conteúdo íntimo e ofensivo sobre ela nas proximidades de sua residência, local de trabalho e outros pontos da cidade. Além disso, o homem violou a medida protetiva ao comparecer à casa da vítima no dia 11 de março e ao seu ambiente profissional no dia seguinte.
Câmeras de segurança da região registraram toda a cena (vídeo acima), o vídeo mostra o momento exato em que o homem espalha os panfletos pela rua, com o seu carro.
Prisão preventiva
Durante as diligências, a equipe da Delegacia de Polícia Civil de Campina Verde analisou imagens de câmeras de segurança que mostravam um carro transitando em diversos locais da cidade na mesma data dos fatos. Identificaram o veículo, e o proprietário relatou que o havia emprestado ao investigado, que justificou o uso dizendo que faria um encontro extraconjugal. Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil cumpriu a prisão preventiva com o apoio da Polícia Militar.
Relato da polícia
O delegado da Polícia Civil, Fúlvio Sampaio relatou a imprensa.
“O sujeito distribuiu panfletos por diversos pontos da cidade de cunho extremamente discriminatório contra a sua ex companheira, extremamente deletério para a sua reputação, para a sua honra. Gerou uma comoção aqui na cidade. A Polícia Civil concluiu a investigação, indiciou o sujeito e representou pela sua prisão”
Perguntas frequentes sobre:
Porque expôs a vítima publicamente, violando sua honra e dignidade, o que caracteriza violência psicológica.
Com auxílio das imagens de câmeras de segurança e a perícia no veículo usado para espalhar os panfletos confirmaram a participação do acusado.
O caso aconteceu em Campina Verde, no Triângulo Mineiro.