Homem procura a religião para se livrar do vício, mas não segura a vontade; veja vídeo

Homem procura a religião para se livrar do vício, mas não segura a vontade

Um vídeo chamou a atenção dos internautas ao mostrar um homem em busca de ajuda espiritual para abandonar o alcoolismo. Contudo, no exato momento em que recebia uma oração, ele surpreendeu ao sacar uma garrafinha do bolso e beber um gole de cachaça. A gravação, rapidamente, viralizou. Embora a cena tenha gerado memes e risadas, também reacendeu discussões sérias sobre dependência química e espiritualidade.

Apesar da fé, especialistas apontam que só ela não basta

Por mais que a fé exerça papel importante na recuperação de dependentes, especialistas alertam que ela não deve ser tratada como único recurso. De acordo com a psicóloga Renata Souza, “o envolvimento espiritual pode dar força emocional, mas o vício exige tratamento profissional, terapia e, em muitos casos, medicação”. Além disso, dados da Fiocruz mostram que apenas 30% dos pacientes mantêm a sobriedade no primeiro ano de tratamento. Assim, fica evidente que o combate ao alcoolismo precisa ser multidisciplinar.

Entre julgamentos e empatia: como o público reagiu

Enquanto muitos riram da atitude, outros preferiram refletir. Afinal, a reação do homem expôs, de maneira simbólica, a fragilidade de quem enfrenta o vício. Não por acaso, o lema “um dia de cada vez”, repetido em grupos como os Alcoólicos Anônimos, ganhou força nas redes. Ou seja, para muitos, o episódio não representa falta de fé, mas sim a crueza da batalha constante contra a dependência. Dessa forma, o caso nos convida a olhar com mais compreensão para essas recaídas, em vez de apenas julgá-las.

Perguntas frequentes

Será que o ato foi ironia, desespero ou apenas impulso?

Provavelmente foi impulso, o que reforça o poder do vício.

A internet consegue ser sensível com temas tão delicados?

Às vezes, sim. Mas, muitas vezes, ela ridiculariza quem mais precisa de apoio.

A exposição de vícios em vídeos pode ajudar na conscientização?

Sim, desde que o debate seja conduzido com respeito e empatia.

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