Recentemente, fontes revelaram que médicos do Hospital Nossa Senhora do Pari, no centro de São Paulo, utilizam furadeiras domésticas em procedimentos ortopédicos. Imagens obtidas pela TV Globo mostram esses equipamentos com marcas de sangue e fios desencapados, evidenciando condições inadequadas de uso. Desde 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de furadeiras não específicas para procedimentos cirúrgicos, devido aos riscos significativos à saúde dos pacientes.
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— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 6, 2025
Riscos associados ao uso de equipamentos improvisados
O uso de furadeiras domésticas em cirurgias ortopédicas apresenta diversos riscos. Esses equipamentos, por não serem projetados para uso médico, frequentemente não atendem aos padrões de esterilização necessários, o que aumenta o risco de infecções. Além disso, a falta de precisão e controle pode resultar em danos aos tecidos e complicações durante os procedimentos. A Anvisa proíbe essa prática desde 2008, considerando-a uma infração sanitária grave.
Resposta das autoridades e medidas adotadas
Diante das denúncias, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) iniciou uma investigação para apurar as irregularidades no Hospital Nossa Senhora do Pari. A Secretaria Estadual da Saúde afirmou que o hospital possui autonomia istrativa, estando sob gestão municipal, e que a Vigilância Sanitária realiza inspeções regulares no local. A Prefeitura de São Paulo informou que não recebeu denúncias anteriores contra a unidade, mas afirmou que, se comprovar irregularidades, rescindirá o contrato.
Prática Proibida pela Anvisa desde 2008 Levanta Preocupações sobre Segurança dos Pacientes
Perguntas frequentes
Os pacientes estão sujeitos a um maior risco de infecções, complicações cirúrgicas e possíveis falhas nos procedimentos devido ao uso de equipamentos inadequados e não esterilizados corretamente.
O Cremesp, por sua vez, investiga o caso, enquanto a Secretaria Estadual da Saúde e a Prefeitura de São Paulo monitoram a situação e já analisam medidas istrativas.
Desde 2008, a Anvisa mantém a proibição do uso de furadeiras domésticas em cirurgias, argumentando que esses equipamentos, por não serem projetados para uso médico, aumentam o risco de infecções e comprometem o controle de esterilização.