Jayme Campos defende alíquota de 26,5% na reforma tributária e critica proposta do governo

Senador Jaymes Campos

O senador Jayme Campos (União) se posicionou fortemente contra a proposta do governo federal de aumentar a alíquota geral da reforma tributária para valores entre 27,5% e 28,5%. De acordo com o parlamentar, o Brasil já possui uma carga tributária excessiva, e qualquer elevação seria insustentável para a população. Nesse contexto, Jayme defende que o teto da alíquota seja limitado a 26,5%, uma vez que, segundo ele, a situação atual já é difícil o suficiente para os brasileiros.

Críticas ao aumento da carga tributária

Em suas declarações, Jayme Campos ressaltou que a carga tributária no Brasil é extremamente alta, o que compromete a capacidade do cidadão de arcar com os custos impostos pelo sistema. O senador apontou que, atualmente, um trabalhador brasileiro precisa dedicar 136 dias por ano apenas para pagar impostos. “Isso não é possível”, disse ele, reforçando que um novo aumento tributário só pioraria ainda mais a situação da população, especialmente dos mais pobres, que são os mais afetados por essa sobrecarga fiscal. Nesse sentido, ele argumentou que a classe trabalhadora já não a mais a atual carga de tributos sem receber um retorno condizente.

Proposta do governo e alternativas defendidas por Jayme

A proposta de reforma tributária do governo sugere uma alíquota entre 27,5% e 28,5%, mas Jayme Campos considerou-a inadequada. Para ele, o sistema tributário já é complexo e oneroso, e qualquer aumento agravaria a situação. Jayme defendeu um teto de 26,5% e informou que seu partido, o União Brasil, formou uma equipe para analisar a proposta e identificar impactos negativos para o comércio e os cidadãos.

Reforma tributária e a necessidade de ajustes

Jayme destacou a necessidade de uma reforma tributária que reduza a carga de forma eficiente, sem aumentar os custos para os contribuintes. Ele defendeu que a reforma deve simplificar o sistema e beneficiar a população, sem sobrecarregar os brasileiros com mais impostos.0

Dessa forma, a discussão sobre a reforma tributária segue em andamento no Congresso, com possibilidade de ajustes nas alíquotas à medida que os debates se aprofundam.

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