Na véspera de Natal de 2024, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Após 40 dias internada, ela recebeu alta do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes nesta quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025.
Jovem sobrevive a tiro na cabeça e recebe alta após 40 dias; Veja video pic.twitter.com/WmTPsr0n7a
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 6, 2025
Uma noite que mudou tudo
A PRF realizou uma abordagem equivocada e alvejou o veículo em que Juliana e sua família estavam com mais de 30 disparos, enquanto eles estavam a caminho de Itaipu, em Niterói, para celebrar o Natal. Os disparos atingiram a jovem na cabeça, e os médicos consideraram seu estado de saúde gravíssimo.
A Luta pela vida
Durante a internação, Juliana enfrentou momentos críticos, incluindo uma infecção que ameaçou sua recuperação. Após um mês, ela deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e começou a apresentar sinais de melhora, conseguindo se comunicar com a família. Sua mãe, Dayse Rangel, emocionada, declarou: “Nossa Juju voltou”.
Investigação em curso
A Polícia Federal e a Corregedoria da PRF estão investigando o caso. As autoridades afastaram preventivamente os policiais envolvidos e estão submetendo as armas utilizadas a perícia. Os agentes justificaram a abordagem como um erro, ao supor que o veículo estava ligado a disparos ouvidos na região.
Perguntas e Respostas
Como ocorreu a abordagem que resultou no disparo?
A PRF realizou uma abordagem equivocada, acreditando que o veículo da família de Juliana estava envolvido em disparos na região. Isso levou a mais de 30 tiros contra o carro.
Qual foi o estado de saúde de Juliana durante a internação?
Juliana esteve em estado gravíssimo, enfrentou uma infecção e ou um mês no CTI antes de apresentar melhoras significativas.
Quais medidas foram tomadas contra os policiais envolvidos?
As autoridades afastaram preventivamente os policiais e estão periciando as armas utilizadas. A Polícia Federal e a Corregedoria da PRF conduzem as investigações.
