Em um artigo conjunto, os chefes de governo do Brasil, África do Sul e Espanha — Luiz Inácio Lula da Silva, Cyril Ramaphosa e Pedro Sánchez — fizeram um apelo urgente pela revitalização do multilateralismo. Eles alertam que o mundo está cada vez mais dividido e que a falta de cooperação entre nações ameaça o progresso global. O texto critica posturas isolacionistas, como as do ex-presidente dos EUA Donald Trump, e defende ações coletivas para enfrentar desafios como mudanças climáticas, desigualdades e conflitos.
A fragmentação global e seus riscos
Os líderes destacam que o cenário internacional está marcado por divisões profundas, com países adotando políticas protecionistas e abandonando acordos globais. Eles citam exemplos como a saída dos EUA do Acordo de Paris durante o governo Trump, enfatizando que essas ações minam esforços para resolver problemas que afetam toda a humanidade. “A fragmentação só beneficia aqueles que não querem ver o progresso humano”, afirmam.
A defesa do multilateralismo como solução
O artigo reforça a importância de instituições como a ONU e o G20 para promover diálogos e soluções compartilhadas. Lula, Ramaphosa e Sánchez argumentam que a cooperação internacional é essencial para garantir paz, desenvolvimento sustentável e justiça social. Eles também defendem a reforma de organismos multilaterais, tornando-os mais representativos e eficientes diante dos desafios do século XXI.
Desafios que exigem união global
Os três líderes destacam que os países, agindo isoladamente, não podem resolver questões como a crise climática, a fome e as desigualdades econômicas.Eles pedem união para enfrentar esses problemas, citando iniciativas bem-sucedidas, como acordos comerciais regionais e programas de vacinação global durante a pandemia de Covid-19. “A humanidade só avança quando trabalha junta”, concluem.
Perguntas e Respostas
- Por que os líderes criticam a fragmentação global?
Eles acreditam que a falta de cooperação entre nações agrava problemas como mudanças climáticas, desigualdades e conflitos. - O que propõem para fortalecer o multilateralismo?
Defendem a reforma de instituições internacionais, como a ONU, para torná-las mais eficientes e representativas. - Quais exemplos de cooperação global são citados?
Acordos comerciais regionais e programas de vacinação durante a pandemia são destacados como casos de sucesso.
