Grupos de ativistas, intelectuais e representantes da sociedade civil enviaram uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitando o rompimento das relações diplomáticas do Brasil com Israel. O documento, divulgado nesta semana, se refere às ações militares israelenses na Faixa de Gaza como um “holocausto palestino” e exige uma resposta mais contundente do governo brasileiro.

Repercussão e contexto internacional
O apelo surge em meio à escalada do conflito entre Israel e o Hamas, que já causou milhares de mortes, incluindo civis. A carta afirma que a postura de Israel viola direitos humanos e princípios do direito internacional, e defende que o Brasil não pode manter neutralidade diante disso.
Segundo os signatários, manter relações com Israel enfraquece o papel do Brasil como mediador internacional, num momento em que o mundo exige posicionamentos diplomáticos firmes.
Governo ainda não se posicionou oficialmente
Até o momento, o Palácio do Planalto não emitiu uma resposta oficial à carta. No entanto, o presidente Lula já havia criticado anteriormente a desproporcionalidade das ações militares israelenses e pediu o fim imediato das hostilidades. A ministra das Relações Exteriores de Israel, por sua vez, condenou declarações anteriores do presidente brasileiro, o que aumentou o clima de tensão diplomática.
Debate divide opiniões nas redes e entre especialistas
O pedido de rompimento gerou forte debate nas redes sociais. Enquanto parte da população e de movimentos progressistas apoia a carta como um ato de solidariedade ao povo palestino, outros alertam que o rompimento pode isolar o Brasil de acordos econômicos e comprometer alianças estratégicas.
Especialistas em relações internacionais divergem: alguns veem o gesto como legítimo, outros apontam que manter diálogo diplomático é essencial justamente em tempos de crise.
Perguntas e resposta
A carta solicita que o Brasil rompa relações diplomáticas com Israel em protesto contra as ações militares na Faixa de Gaza.
Até agora, não houve resposta oficial do Palácio do Planalto, embora Lula tenha se manifestado anteriormente sobre o conflito.
Eles afirmam que as ações israelenses violam os direitos humanos e que o Brasil deve adotar uma postura firme contra o que chamam de “holocausto palestino”.