O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o governo enfrentar críticas relacionadas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Durante declaração nesta quinta-feira (29/5), Lula afirmou que “consertar a economia leva tempo” e pediu paciência para que as medidas implementadas comecem a surtir efeito.

Alta do IOF gera repercussão negativa
A recente decisão de elevar a alíquota do IOF provocou reações no mercado, entre empresários e na oposição política. O imposto incide sobre operações como crédito, câmbio e seguros, e o aumento foi visto por críticos como uma contradição com o discurso inicial do governo, que prometia desonerar a economia.
Diante do desgaste, o presidente decidiu intervir publicamente para reafirmar o apoio ao ministro da Fazenda e minimizar os efeitos da pressão.
“Estamos arrumando a casa”, diz Lula
Lula argumentou que os ajustes fiscais e as medidas tributárias adotadas pelo Ministério da Fazenda fazem parte de uma estratégia gradual para reequilibrar as contas públicas. Segundo ele, Haddad assumiu uma economia fragilizada e vem atuando com responsabilidade e diálogo.
“As pessoas precisam entender que não se conserta uma economia do dia para a noite. É preciso responsabilidade, e o Haddad está fazendo exatamente isso”, afirmou o presidente.
Haddad enfrenta desgaste, mas mantém apoio do Planalto
Apesar das críticas, Fernando Haddad segue como uma das figuras centrais da equipe econômica do governo Lula. Interlocutores do Planalto afirmam que o presidente considera o ministro um nome técnico e leal, com capacidade de articulação tanto com o Congresso quanto com o setor privado.
Perguntas e respostas
O governo elevou a alíquota do IOF como parte de uma estratégia para ajustar o equilíbrio fiscal. A medida gerou críticas por impactar o crédito.
Lula afirmou que confia na condução econômica do ministro e destacou que a recuperação da economia leva tempo.
Segundo fontes do Planalto, não. Lula mantém total apoio ao ministro e considera suas ações fundamentais para a política econômica.