O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e o Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal (Ciman). A medida, que surge em resposta ao aumento das queimadas, especialmente na Amazônia e no Cerrado, visa fortalecer o combate aos incêndios florestais no país.
Comitê lidera ações de prevenção e controle
Primeiramente, o Comitê Nacional coordenará todas as ações voltadas à detecção e ao controle dos incêndios. Além disso, o comitê definirá estratégias para minimizar os danos causados pelas queimadas, promovendo o uso sustentável da terra e a preservação ambiental. Dessa forma, o governo pretende garantir não apenas a proteção da saúde pública, mas também a capacitação de profissionais para atuarem na prevenção e combate ao fogo.
Ciman monitora e age rapidamente
Além das ações preventivas, o Ciman ficará responsável pelo monitoramento constante dos focos de incêndio em todo o Brasil. Nesse sentido, a criação de uma “sala de situação” permitirá a integração das informações entre os diversos órgãos envolvidos, facilitando uma resposta rápida e eficiente. Quando um incêndio ultraar a capacidade de controle local, o Ciman atuará de maneira ágil para assegurar uma resposta coordenada em âmbito federal.
Pressão por medidas urgentes
Por outro lado, a criação dessas novas estruturas ocorre em meio a fortes pressões. O ministro do STF, Flávio Dino, por exemplo, tem exigido a ampliação do efetivo de bombeiros e o uso de mais aeronaves no combate às chamas. Assim, o Ciman terá ainda a responsabilidade de apresentar relatórios anuais que analisarão as ações implementadas e proporão melhorias contínuas.
Com essas iniciativas, o governo de Lula busca não só proteger o meio ambiente e as populações afetadas, mas também preservar a biodiversidade das áreas atingidas. Dessa maneira, o governo pretende garantir uma atuação mais eficaz e coordenada na luta contra os incêndios florestais, minimizando os impactos sobre o país.