Durante a celebração dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de Janeiro, neste sábado (22/2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações contundentes sobre a postura dos Estados Unidos na política internacional. Lula afirmou que o ex-presidente norte-americano Donald Trump “não foi eleito para ser xerife do mundo”, mas sim para governar os Estados Unidos.
Lula faz declaração postura americana: "Trump não manda no mundo" pic.twitter.com/QNBiUASJkS
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 22, 2025
Em seu discurso, Lula criticou a transformação nas políticas externas dos EUA, que, segundo ele, aram de “paladino da democracia” e “xerife da paz” para uma postura mais intervencionista e menos comprometida com o livre mercado global. Por isso, o presidente brasileiro destacou que essa mudança afeta diretamente as relações internacionais e a soberania de outras nações.
Intervenções e soberania nacional
Lula enfatizou que a interferência dos EUA em assuntos internos de outros países compromete a autodeterminação dos povos. Assim, ele relembrou episódios históricos em que ações norte-americanas influenciaram mudanças de regimes e desestabilizaram governos legítimos. Além disso, ressaltando a importância de cada nação decidir seu próprio destino sem pressões externas.
O papel do Brasil no cenário internacional
O presidente também abordou a posição do Brasil no contexto global, defendendo uma política externa independente e baseada no multilateralismo. Então, Lula destacou a necessidade de fortalecer alianças com países emergentes e reforçar organismos internacionais que promovam a igualdade entre as nações, buscando um equilíbrio de poder que respeite a soberania e os interesses de cada país.
Perguntas frequentes
O que motivou Lula a criticar Donald Trump durante o evento do PT?
Lula criticou a postura intervencionista dos EUA sob a liderança de Trump, enfatizando que o ex-presidente deveria focar nos assuntos internos dos Estados Unidos em vez de agir como “xerife do mundo”.
Como Lula vê a mudança nas políticas externas dos EUA?
Ele observa uma transição de um discurso de defesa da democracia e paz para uma abordagem mais intervencionista, afetando a soberania de outras nações.
Qual é a posição de Lula sobre a interferência dos EUA em outros países?
Lula acredita que tais interferências comprometem a autodeterminação dos povos e defende que cada nação deve decidir seu próprio destino sem influências externas.