Osasco enfrenta, nos últimos dias, uma onda de tensão causada por ataques violentos contra mulheres. Um homem, ainda não identificado, tem agido de forma covarde e inesperada. Em um dos casos mais graves, ele golpeou uma mulher na cabeça e nos braços com um pedaço de madeira enquanto ela usava o celular. Felizmente, uma testemunha gritou a tempo, interrompeu o ataque e impediu algo pior. A vítima escapou, mas carrega ferimentos físicos e o trauma psicológico.
Moradores usam vídeos como ferramenta de proteção
Diante da insegurança, moradores começaram a se organizar. Por meio de aplicativos de mensagens, compartilham vídeos e relatos dos ataques. Essas imagens, além de alertar a população, também auxiliam a polícia na investigação. Como resultado, criou-se uma rede informal de vigilância. Ainda que espontânea, essa mobilização mostra como a ausência do Estado em determinadas áreas obriga a comunidade a buscar proteção por conta própria. Ao mesmo tempo, as imagens reforçam a gravidade das agressões e revelam a ousadia do agressor, que age sem medo das consequências.
Mulheres alteram rotinas para evitar novos riscos
Em consequência direta dos ataques, muitas mulheres aram a mudar suas rotinas. Algumas deixaram de caminhar sozinhas, outras aram a usar transporte por aplicativo mesmo para pequenos deslocamentos. Além disso, há quem evite locais com pouca iluminação ou movimento. Esse comportamento reflete o medo que se espalhou rapidamente pela cidade. Conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 67% das brasileiras já evitaram algum lugar por medo da violência — em Osasco, esse número parece ainda mais alarmante.
Demora na identificação do suspeito gera críticas
Enquanto os moradores se protegem como podem, a Polícia Civil segue investigando o caso. Contudo, até agora, não conseguiu identificar o agressor. Especialistas apontam falhas estruturais, como a baixa cobertura de câmeras públicas, a falta de integração entre os sistemas de monitoramento e a demora na reação das forças de segurança. Nesse contexto, cresce a sensação de impunidade e abandono. Além disso, a ausência de uma resposta concreta reforça a descrença da população no poder público.
Perguntas frequentes
Porque, apesar das imagens, a polícia ainda não possui confirmação sobre a identidade do suspeito.
Eles compartilham vídeos, organizam alertas comunitários e evitam circular sozinhos.
Mostra que a ausência de policiamento efetivo obriga a população a se proteger sozinha.