O senador Marcos do Val (Podemos-ES) causou impacto no plenário do Senado, neste sábado (1º/2), ao desenrolar um extenso rolo de papel que, segundo ele, contém uma lista de supostas violações de direitos atribuídas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o discurso, Do Val anunciou sua retirada da candidatura à presidência da Casa, alegando perseguição política, censura e falta de cobertura da mídia.
Marcos do Val retira rolo de papel com supostas violações de direitos e ataca Moraes no Senado
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 2, 2025
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Críticas ao STF e denúncia de censura
Enquanto exibia o rolo de papel, Do Val declarou: “Podem filmar, podem tirar foto. Cada folha dessa é uma violação de um direito de um parlamentar.” O senador afirmou que as restrições impostas a ele não estão relacionadas aos atos de 8 de janeiro, mas sim a uma perseguição orquestrada.
“Sou o único senador da história do Brasil que está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários congelados e aporte suspenso,” denunciou.
O STF investiga o senador por supostos crimes de obstrução de investigações e incitação ao crime, além de ataques a instituições como a Polícia Federal e o próprio tribunal. Essas medidas incluem a suspensão de seus aportes e o bloqueio de suas redes sociais.
Desistência e disputa política no Senado
Do Val também criticou a falta de espaço democrático para sua candidatura.
“Não fui de forma democrática um candidato. Estou retirando porque ficou inviável a possibilidade de uma eleição,” lamentou.
Além dele, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) também deixou a corrida. Agora, a disputa segue com Davi Alcolumbre (União-AP), Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), com Alcolumbre sendo apontado como o favorito.
Conflitos entre Legislativo e Judiciário
O episódio reflete um cenário de crescente atrito entre parlamentares e o STF, especialmente no que diz respeito à atuação de Alexandre de Moraes. Enquanto os políticos criticam o que chamam de abuso de autoridade, o Judiciário segue firme em investigações sobre possíveis ataques às instituições democráticas.
Ele mostrou um rolo de papel que, segundo ele, lista supostas violações de direitos cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Do Val alegou censura, falta de visibilidade na mídia e perseguição política, o que inviabilizou sua candidatura.
Davi Alcolumbre (União-AP), Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE) permanecem na corrida pela presidência do Senado.
