Mauro Mendes Rejeita Decreto de Lula e Abre Mão de Verbas Federais para a Segurança

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), fez duras críticas ao decreto do Ministério da Justiça que regulamenta o uso da força por policiais no Brasil. Durante entrevista ao Jornal Jovem Pan no último sábado (28), Mendes afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) erra ao condicionar o ree de verbas federais ao cumprimento das novas normas. Segundo o governador, ele prefere abrir mão desses recursos a implementar medidas como a instalação de câmeras nas fardas dos policiais militares.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), fez duras críticas ao decreto do Ministério da Justiça que regulamenta o uso da força por policiais no Brasil. Durante entrevista ao Jornal Jovem Pan no último sábado (28), Mendes afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) erra ao condicionar o ree de verbas federais ao cumprimento das novas normas. Segundo o governador, ele prefere abrir mão desses recursos a implementar medidas como a instalação de câmeras nas fardas dos policiais militares.

Critérios do Decreto e a Posição do Governador

O decreto estabelece que o uso de armas de fogo deve ser o último recurso, proíbe disparos contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios, e exige planejamento para minimizar o uso da força em operações policiais. Embora os estados tenham autonomia para comandar suas polícias, o ree de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional depende do cumprimento das diretrizes.

Mendes minimizou o impacto dessa condicionalidade, chamando os recursos federais de “dinheirinho”. Ele destacou que Mato Grosso investe mais com recursos próprios em segurança pública do que recebe do governo federal. “Prefiro deixar de receber esse dinheiro do que seguir uma regra que não contribui para melhorar a segurança da sociedade”, afirmou.

Críticas ao Enfoque na Polícia

Mauro Mendes também expressou preocupação com o foco do debate em medidas como câmeras nas fardas. Segundo ele, essas ações não atacam a raiz do problema da violência. “Os policiais cometem erros, mas são uma minoria. O Brasil enfrenta o crescimento de facções criminosas e crimes violentos. Precisamos de leis mais duras, inteligência e estratégia. Respeito o presidente, mas discordo dessa visão de responsabilizar a Polícia Militar pela insegurança”, concluiu Mendes.

O que Mauro Mendes criticou no decreto?

Ele discordou de condicionar verbas federais à implementação de medidas como câmeras nas fardas e destacou que isso não resolve os problemas da segurança pública.

Qual é a posição de Mendes sobre os recursos federais?

Ele afirmou que prefere abrir mão dos recursos federais a adotar medidas que considera ineficazes.

O que Mendes defendeu como solução para a violência?

Ele sugeriu leis mais duras, inteligência e estratégias como foco principal no combate ao crime.

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