Menino de 2 anos vivia com hematomas e medo; mãe é presa por suspeita de tortura

filho

Conselho Tutelar de Várzea Grande nesta sexta-feira (9). Uma mulher foi presa em flagrante por suspeita de submeter o próprio filho a sessões de t0rtur4. Então, a prisão ocorreu durante uma operação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso (DEDMCI), que recebeu denúncias sobre a situação de maus-tratos na residência da família.

A denúncia partiu de vizinhos que notaram comportamentos estranhos da criança e escutaram gritos vindos da casa. As autoridades, após análise preliminar, constataram indícios claros de violência física e emocional, levando à prisão imediata da mãe. Por isso, a equipe do Conselho Tutelar também acompanhou a ação e acolheu o menino, que foi encaminhado para atendimento médico e psicológico.

Feridas visíveis e sinais de sofrimento prolongado

Segundo as informações readas pela Polícia Civil, o corpo da criança apresentava hematomas antigos e recentes, além de sinais compatíveis com agressões frequentes. Além disso, os agentes destacaram que o menino demonstrava medo e resistência ao contato humano, o que reforça a suspeita de violência contínua dentro do ambiente doméstico.

Durante a abordagem, os investigadores recolheram objetos que, segundo análise preliminar, a mãe utilizou para agredir o filho. Ela não resistiu à prisão e prestou depoimento à polícia, apresentando versões contraditórias sobre os fatos. Assim, as autoridades mantêm a mulher detida e agendaram a audiência de custódia para os próximos dias.

Atenção aos sinais: o papel da vizinhança foi essencial

O caso levanta um alerta importante para a sociedade. Foram os vizinhos que perceberam os indícios de abuso e acionaram o Conselho Tutelar. A denúncia rápida permitiu uma resposta efetiva das autoridades e pode ter salvado a vida da criança. As autoridades retiraram o menino do convívio da mãe e o colocaram sob os cuidados do Estado, onde ele permanece enquanto profissionais realizam novas avaliações.

O Conselho Tutelar reforça a importância da comunidade em situações de suspeita de violência doméstica, principalmente contra crianças, que muitas vezes não conseguem verbalizar o sofrimento. Casos como este demonstram o quanto a atenção coletiva pode impedir tragédias maiores.


1. Onde ocorreu o flagrante da prisão?
Em Várzea Grande, durante uma operação da Delegacia Especializada.

2. O que motivou a denúncia contra a mãe?
Vizinhos ouviram gritos e perceberam sinais de agressões constantes na criança.

3. Qual o estado atual da criança?
Ela está sob proteção do Estado e recebe atendimento médico e psicológico.

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