Nesta quarta-feira, 4 de junho, um vídeo gravado por um morador da Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, expôs o sofrimento de um cachorro atropelado no último fim de semana. O animal, deitado e incapaz de se mover, apresenta a pata inchada e vários ferimentos pelo corpo.
Funcionários de uma marmoraria próxima à rodoviária socorreram o cão logo após o atropelamento. Eles ofereceram água e comida, mas relataram que, após três dias, o animal parou de se alimentar e não consegue se levantar. No vídeo, o morador mostra o estado debilitado do cão e faz um apelo emocionado para que alguém ajude.
Comunidade denuncia abandono e ausência de resgate
Os moradores não mediram esforços. Eles ligaram para o Bem-Estar Animal, para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA) e para a Polícia Militar. No entanto, nenhuma equipe compareceu ao local. O animal continua no mesmo ponto, sofrendo.
O cão, inicialmente dócil, começou a demonstrar agressividade por causa da dor intensa. Esse comportamento torna o resgate ainda mais difícil para quem tenta ajudá-lo sem equipamentos adequados.
Redes sociais impulsionam campanha por socorro
A indignação ultraou os limites da Miguel Sutil. Usuários das redes sociais compartilharam o vídeo centenas de vezes, marcando ONGs de proteção animal e veterinários voluntários. Até o momento, porém, o cão continua sem atendimento.
Organizações como o Instituto SOS Animais de Mato Grosso explicam que os abrigos da cidade operam acima da capacidade e que a rede pública não oferece resgates emergenciais.
Perguntas frequentes
Chame um veterinário ou acione ONGs locais. Evite mover o animal sem orientação.
ONGs como Ampara Animal e SOS Animais MT fazem resgates, mas dependem de doações e voluntários.
O valor varia entre R$ 200 e R$ 1.000, dependendo da gravidade e dos exames necessários.
