Na manhã deste domingo (20), uma antiga agência da Caixa Econômica Federal, situada na Avenida do A, em Cuiabá, foi encontrada em estado alarmante: vandalizada e completamente alagada. Logo, vídeos capturados por moradores mostram o teto danificado, cabos elétricos expostos e o subsolo inundado, com a água atingindo cerca de 50 centímetros de altura.
Carlos Henrique Leite Barbosa, vendedor e morador do prédio localizado acima da antiga agência, sentiu um forte cheiro de fumaça nas primeiras horas do dia. Ele suspeitou de um possível incêndio e acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Após realizarem a vistoria no local, os bombeiros não encontraram sinais de fogo. Então, eles identificaram que a fumaça vinha da queima de entulhos dentro do imóvel, que permanece abandonado e sofreu arrombamento.
Riscos estruturais e de segurança
A situação da antiga agência não representa apenas um incômodo visual, mas também um risco significativo para os moradores do edifício. Carlos Henrique alertou para o perigo de infiltrações e danos estruturais no prédio, além da ameaça de curto-circuitos devido aos cabos elétricos expostos. A presença de entulhos queimados e a inundação agravam ainda mais o cenário, tornando o local propício para acidentes e a proliferação de doenças.
Falta de fiscalização e responsabilidade
O caso levanta questões sobre a responsabilidade pela manutenção e segurança de imóveis desativados, especialmente aqueles pertencentes a instituições públicas. Assim, a ausência de fiscalização adequada permite que esses locais se tornem pontos de risco para a comunidade. Pois, servem de abrigo para atividades ilícitas, representando perigo iminente para os arredores.
A implementação de políticas de fiscalização regular, manutenção preventiva e, quando possível, a reutilização desses espaços para fins comunitários podem mitigar os riscos associados a imóveis desativados.
A população pode colaborar denunciando situações de risco às autoridades competentes, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, além de participar de conselhos comunitários que discutem a segurança local.
Instituições públicas têm a obrigação legal de zelar pela conservação de seus imóveis, garantindo que não representem perigo à comunidade, conforme previsto em legislações municipais e federais.