Motorista atropela clientes dentro de restaurante após discussão no Rio de Janeiro

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Na noite de sexta-feira, 21 de março, um episódio de extrema violência assustou moradores de Comendador Soares, bairro de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Um motorista de aplicativo foi preso após jogar o carro contra um grupo de pessoas, ferindo duas delas. O ataque aconteceu logo depois de uma discussão com os próprios ageiros, que haviam acabado de desembarcar.

Testemunhas relataram que o motorista discutiu com ageiros na calçada. Imagens de segurança mostram o momento em que ele desceu do veículo, trocou ofensas com o grupo e, em seguida, voltou para o carro. Em ato contínuo, o condutor acelerou e invadiu a calçada com violência. Dez pessoas estavam no local no momento do ataque, e duas sofreram ferimentos leves.

Polícia descobre irregularidades graves do motorista

No sábado à noite, policiais localizaram o carro em Curicica, na Zona Oeste do Rio. A equipe da Polícia Civil prendeu Caio Henrique da Silva de Santana em flagrante. Durante a abordagem, os agentes descobriram que ele não possuía habilitação. A situação piorou quando confirmaram que Caio usava a conta de motorista do irmão mais novo para atuar no aplicativo. Então, os investigadores registraram a tentativa de atropelamento como tentativa de homicídio qualificado.

Aplicativos de transporte enfrentam críticas sobre segurança

Após o caso, aumentaram os questionamentos sobre a segurança dos ageiros em corridas por aplicativo. Especialistas defendem a necessidade de mecanismos mais rígidos de verificação. Muitos usuários se dizem inseguros diante da possibilidade de motoristas atuarem sem qualquer controle real. Assim, as investigações seguem para apurar todos os detalhes do crime.

Perguntas frequentes:

  • Por que o motorista tentou atropelar as pessoas?
    Após uma discussão com os ageiros que desembarcaram, logo após ele agiu de forma violenta.
  • Como ele conseguiu trabalhar sem habilitação?
    Ele utilizou os dados do irmão mais novo para se cadastrar como motorista no aplicativo.
  • O que a polícia descobriu após a prisão?
    Que ele não possuía CNH e já respondia por outros processos criminais.
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