Câmeras de segurança flagraram um episódio estarrecedor na madrugada de domingo, na RS-344, entre Santo Ângelo e Giruá. Um motorista dirigiu por pelo menos três vezes pela mesma rua com o corpo de uma mulher sobre o teto do carro. Conforme a Polícia Civil, o veículo um Volkswagen Fox aparece nos registros por volta das 3h50. A vítima, identificada como Viviana Beatriz Villalba, de 22 anos, morreu após ser atropelada.
Condutor alega que pensou ter atropelado um animal
Durante o depoimento, o motorista alegou que acreditava ter atingido um animal na estrada. Segundo ele, a rodovia estava mal iluminada, o que dificultou a visibilidade. Além disso, afirmou que o medo de parar sozinho naquela hora o levou a continuar dirigindo. No entanto, ao chegar em casa, a ageira que o acompanhava percebeu uma perna pendurada pelo vidro traseiro. Nesse momento, ambos constataram que havia um corpo sobre o veículo.
Investigação revela detalhes do acidente e do percurso
A investigação revelou que o corpo permaneceu no teto do carro por cerca de três quilômetros. A perícia encontrou marcas de frenagem no local do atropelamento, o que sugere que o motorista tentou evitar o impacto. Ainda assim, a delegada responsável pelo caso, Elaine Maria da Silva, declarou que os ferimentos no corpo da vítima confirmam a versão do condutor. Posteriormente, o motorista procurou a Brigada Militar e se apresentou à delegacia. As autoridades registraram o caso como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.
Perguntas frequentes
Ele sustenta que a baixa visibilidade e o susto explicam a falta de percepção.
A omissão de socorro pode, sim, agravar a pena prevista.
Se surgirem indícios de negligência grave, a classificação pode mudar.