No bairro Mangueira, em Timon (MA), Rosinha protagonizou uma cena inusitada que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. Com apenas as mãos, ela capturou uma jiboia de aproximadamente 1,80 metro, surpreendendo vizinhos e internautas.
Desde a infância, Rosinha demonstra fascínio por serpentes. Segundo ela mesma contou em entrevista à TV Cidade Verde, “Desde novinha, sempre gostei de cobra. Nunca tive medo”. Assim, sua habilidade nata a transformou na principal referência do bairro quando o assunto envolve répteis.
Apesar da habilidade, riscos são altos
Entretanto, mesmo com a experiência, especialistas alertam que a prática é perigosa. A jiboia, embora não seja venenosa, possui força suficiente para causar ferimentos sérios. Portanto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomenda que, ao encontrar uma serpente, o mais seguro é acionar o Corpo de Bombeiros.
Ademais, capturar esses animais sem preparo adequado aumenta o estresse do réptil, o que pode afetar negativamente sua saúde e agressividade. Por isso, mesmo ações bem-intencionadas, como a de Rosinha, exigem cautela e orientação profissional.
Jiboias e sua função ecológica essencial
Além dos riscos individuais, retirar jiboias de seu habitat compromete o equilíbrio ambiental. Essas serpentes controlam populações de roedores e aves, funcionando como reguladoras naturais. Desse modo, sua presença é fundamental para manter a saúde dos ecossistemas.
Entretanto, a caça e a destruição de florestas ameaçam a sobrevivência dessas espécies. Por essa razão, especialistas reforçam que a convivência respeitosa com a fauna silvestre é essencial para a preservação ambiental a longo prazo.
Perguntas frequentes
Rosinha adquiriu experiência ainda na infância, observando serpentes de perto.
As jiboias, mesmo sem veneno, podem machucar com mordidas ou estrangulamento.
Elas controlam pragas e ajudam a manter o equilíbrio entre espécies.