Mulher denuncia violência e é presa por engano; veja vídeo

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No último domingo (16/03), uma mulher indentificada como Débora Cristina da Silva Damasceno, de 42 anos, procurou a delegacia de Petrópolis no Rio de Janeiro para fazer uma denúncia. Ela desejava solicitar medidas protetivas contra o marido, mas acabou sendo confundida com uma criminosa procurada por tráfico de drogas e a prenderam.

Detalhes do incidente

Confundiram Débora como uma mulher que tinha o mesmo nome que ela, a verdadeira foragida se chama Débora Cristina Damasceno, sem o “da Silva”, e é oito anos mais jovem que a vítima. Ela apresentou os seus documentos e explicou a diferança entre os nomes mas a prenderam, e a encaminharam para o o Presídio de Benfica, onde permaneceu por três dias até que a Justiça reconhecesse o equívoco e ordenasse sua libertação. A liberaram na última terça-feira (18/03).

Débora desabafa após prisão

Ela relatou sobre o sofrimento que viveu durante esse período que ela ou presa injustamente, destacando o trauma e a sensação de desamparo que sentia. A sua defesa garantiu que tomará as medidas legais cabíveis contra o Estado. Após sua libertação, a Polícia Civil solicitou medidas protetivas contra o marido agressor, e Débora está sob acompanhamento para garantir sua segurança e bem-estar.

Caso em investigação

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma investigação, para apurar como aconteceram as falhas que culminaram na prisão de Débora. O CNJ solicitou esclarecimentos aos Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, além de questionar o atraso na realização da audiência de custódia, que deveria ocorrer em até 24 horas após a prisão, mas só foi realizada três dias depois.

Este incidente ressalta a importância de procedimentos rigorosos na identificação de indivíduos e na condução de processos legais, visando evitar injustiças e garantir a integridade do sistema judiciário.​

Perguntas frequentes:

Como ocorreu a confusão que levou à prisão de Débora?

A semelhança entre os nomes dela e de uma criminosa procurada em Minas Gerais resultou na prisão equivocada.​

Quanto tempo Débora ficou presa injustamente?

Ela permaneceu detida por três dias antes de ser liberada.​

Quais medidas estão sendo tomadas após o ocorrido?

O CNJ abriu investigação para apurar o caso, e a defesa de Débora pretende processar o Estado por danos morais e psicológicos.​

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