A Polícia Civil de Mato Grosso indiciou Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, por ass a adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, e roubar seu bebê. Nataly confessou o crime, itiu ter agido sozinha e cavou a cova para enterrar o corpo um dia antes do assassinato. O inquérito, concluído nesta semana, mostra que ela agiu de forma premeditada e com frieza.
A criminosa alegou que cometeu o crime porque desejava o bebê de Emelly. Após sofrer dois abortos, decidiu matar a adolescente para realizar o parto forçado e se apossar da criança. O caso gerou forte comoção em Cuiabá e repercutiu nacionalmente.
Perícia confirma que Emelly estava viva durante o crime
O laudo do perito criminal Jacques Trevizan revelou que Emelly estava viva no momento em que Nataly retirou o bebê de seu ventre. A perícia identificou cortes em formato de “T” no abdômen da vítima, característicos de alguém com conhecimento técnico. A diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, reforçou que os cortes indicam prática ou formação na área da saúde.
Nataly usou sacolas plásticas para abafar os gritos da adolescente e causou sua morte por hemorragia. A criminosa desmaiou a vítima com um golpe mata-leão, amarrou suas mãos com fios de internet e iniciou o procedimento brutal.
Sistema prisional isola a autora do crime
Após confessar o assassinato, Nataly foi presa e transferida para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. As autoridades a mantêm isolada, como determina o protocolo para reeducandas envolvidas em crimes de alto impacto.
Durante o interrogatório, Nataly eximiu o marido e outros dois suspeitos inicialmente presos. Ela assumiu total responsabilidade e afirmou que pediu desculpas a Emelly antes de causar sua morte. Disse ainda que prometeu cuidar do bebê como se fosse seu.
Ministério Público analisa provas para possível denúncia
A Polícia Civil encaminhou o inquérito ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT). Os promotores agora avaliam se formalizam a denúncia por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tentativa de registro de criança com identidade falsa.
Se a Justiça acatar a denúncia e condenar Nataly, ela poderá cumprir pena superior a 30 anos de prisão.
Perguntas frequentes
Nataly Hellen tem 25 anos, se apresenta como bombeira civil e confessou ter matado Emelly Sena para roubar seu bebê.
Nataly desmaiou Emelly com um mata-leão, amarrou suas mãos e retirou o bebê enquanto a adolescente ainda estava viva.
Nataly está isolada na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.