A Namíbia acaba de entrar para os livros de história como a primeira nação africana a ter duas mulheres nos cargos mais altos do governo. Netumbo Nandi-Ndaitwah assumiu a presidência em 21 de março de 2025, enquanto Lucia Witbooi tornou-se vice-presidente. Essa dupla feminina marca um avanço na representatividade política e reforça a luta pela igualdade de gênero no continente.

Um gabinete dominado por mulheres
Além da presidência e vice-presidência, o novo governo da Namíbia chama a atenção pela forte presença feminina. Mais de 60% dos ministérios são liderados por mulheres, incluindo pastas estratégicas como finanças, saúde e educação. Essa mudança reflete um compromisso claro com a inclusão e sugere que o país pode se tornar um modelo de equidade de gênero na África.
Os desafios pela frente
Apesar do marco histórico, Netumbo e Lucia enfrentam desafios significativos. A Namíbia ainda lida com desigualdades sociais, desemprego e os efeitos das mudanças climáticas. A expectativa é que a nova liderança priorize políticas públicas eficientes, especialmente em áreas como empoderamento econômico feminino e o à educação.
Impacto além das fronteiras
A eleição de duas mulheres para comandar a Namíbia já inspira debates em outros países africanos. Nações como Ruanda e África do Sul, que também têm alta participação feminina na política, observam atentamente os próximos os do governo namibiano. Se bem-sucedida, essa experiência pode acelerar mudanças em todo o continente.
Perguntas e Respostas
1. A Namíbia é o único país com alta representatividade feminina no governo?
Não. Ruanda, por exemplo, tem mais de 60% de mulheres no parlamento, mas a Namíbia é a primeira a ter duas mulheres simultaneamente na presidência e vice-presidência.
2. Qual é a trajetória política de Netumbo Nandi-Ndaitwah?
Ela já foi ministra das Relações Exteriores e vice-primeira-ministra, acumulando décadas de experiência antes de chegar à presidência.
3. Como a população namibiana recebeu a notícia?
A maioria celebrou o fato como um o histórico, mas alguns setores conservadores ainda resistem à ideia de um governo majoritariamente feminino.
A Namíbia está escrevendo um novo capítulo em sua história. Se as promessas de igualdade e desenvolvimento se concretizarem, o país pode se tornar um farol para toda a África.