O plenário da Câmara dos Deputados foi palco de um dos discursos mais firmes dos últimos meses. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) subiu à tribuna para denunciar o que classificou como “um dos maiores escândalos contra aposentados da história do Brasil”. Com tom incisivo, a parlamentar exigiu justiça, transparência e devolução de cada centavo desviado dos beneficiários do INSS.
A fala que sacudiu o plenário
Em sua manifestação, a Coronel Fernanda afirmou que não descansará até que as autoridades responsabilizem os culpados. “Investigamos um crime institucionalizado, que causou um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões. Alguns grupos lesaram os aposentados por anos com descontos que eles nunca autorizaram. Isso revolta a todos nós”, declarou. A deputada pediu que outros parlamentares apoiem seu pedido para que o Congresso avance com a I mista e leve a investigação às últimas consequências.
Fraude atinge milhões de brasileiros
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal conduziram uma investigação que revelou que agentes fraudulentos descontaram valores sem a autorização de milhões de beneficiários entre 2019 e 2024. As autoridades investigam diversas entidades sindicais, incluindo o Sindnapi, cujo vice-presidente, Frei Chico, é irmão do presidente Lula. Coronel Fernanda destacou que o envolvimento de figuras próximas ao governo piora ainda mais a situação: “Não vamos permitir que ninguém abafe esse caso. Levaremos a investigação até o fim.”
Governo reage com exonerações e promessa de ressarcimento
Após a repercussão, o governo federal exonerou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi. Também foi anunciado um canal oficial para que aposentados possam solicitar a devolução dos valores indevidamente cobrados. Coronel Fernanda, no entanto, cobra agilidade: “Não basta devolver o dinheiro, é preciso punir quem se beneficiou da dor alheia.”
Perguntas e respostas
Justiça, transparência e punição para os envolvidos no esquema do INSS.
Cerca de R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados.
Demissões de autoridades e criação de um canal para ressarcimento
