Em discurso contundente no evento do LIDE Global nos Emirados Árabes, o líder mato-grossense deixou clara a ambição do estado: “Não estamos aqui apenas para mostrar números, mas para construir pontes que levem nosso potencial a novos mercados”. A fala sintetiza a estratégia agressiva de atração de investimentos que coloca Mato Grosso no centro das discussões sobre segurança alimentar global.
“Somos a cesta de alimentos do Brasil”
“Quando falamos que somos o 8º maior produtor de alimentos do país, isso não é apenas estatística – é capacidade comprovada de alimentar nações”, destacou Pivetta. Os números impressionam: 70% do algodão nacional, liderança absoluta em etanol de milho e produção recorde de grãos. O tom foi de confiança: “Temos terras produtivas, tecnologia de ponta e logística em expansão. O que falta são parceiros para potencializar ainda mais esse crescimento”.
Etanol de milho: “o combustível do futuro, hoje”
Sobre a revolução energética em curso no estado, as palavras foram enfáticas: “Enquanto o mundo ainda debate alternativas sustentáveis, nós já estamos produzindo em larga escala. Nosso etanol de milho é prova concreta de que é possível conciliar produtividade e sustentabilidade”. Com duas safras anuais de milho, Mato Grosso oferece o que poucos podem: regularidade no abastecimento. “Isso não é potencial – é realidade operacional que merece investimentos”, reforçou.
Algodão: “padrão Mato-Grossense é referência mundial”
Ao apresentar os 70% de participação nacional na cotonicultura, o recado foi direto: “Nossa fibra já veste o mundo. Agora queremos ampliar esse alcance”. A menção à qualidade reconhecida internacionalmente foi estratégica: “Quando compram nosso algodão, os mercados mais exigentes sabem que estão adquirindo excelência”.
Perguntas que os investidores fizeram
1. Por que investir em Mato Grosso agora?
“Momento único de sinergia entre capacidade produtiva, abertura de mercados e vontade política de fazer negócios”, respondeu Pivetta.
2. Quais as garantias para investidores?
“Estabilidade jurídica, infraestrutura em crescimento e produtividade comprovada ano após ano”.
3. O próximo grande salto?
“Transformar nossa produção em produtos com maior valor agregado, e para isso buscamos parceiros visionários”.
Com discurso pragmático e dados concretos, Mato Grosso deixa claro que não está apenas participando do jogo global – quer ditá-lo. O desafio agora é converter esse potencial em dividendos econômicos para o estado.
