Um vídeo impressionante de uma onça-pintada prestes a atacar se tornou viral nas redes sociais, capturando rapidamente a atenção de internautas em todo o Brasil. O registro foi feito pelo biólogo e guia de turismo Marcos Ardevino, na região do Pantanal de Cáceres, localizada a 220 km de Cuiabá. A onça, uma das maiores felinas das Américas, foi flagrada no alto de um barranco, pronta para o bote, enquanto ignorava completamente a presença das câmeras.
Publicado por @threadsperrenguematogrossoVer no Threads
Pantanal: um refúgio natural das onças-pintadas
O Pantanal brasileiro, conhecido como a maior planície alagada do mundo, abriga a maior população de onças-pintadas do planeta. Esse habitat natural oferece, portanto, o ambiente perfeito para esses predadores, pois fornece uma grande variedade de presas, como catetos, capivaras, veados e tatus, que são frequentemente encontrados nas margens dos rios.
Marcos Ardevino, que guia turistas na região há mais de 15 anos, destaca que os avistamentos de onças aumentaram recentemente. Esse crescimento se deve, em parte, aos esforços de conservação e ao ecoturismo. “Ver uma onça em seu habitat natural é uma experiência única. Esses animais são majestosos e impõem respeito”, afirma o biólogo.
O comportamento de caça das onças-pintadas
O vídeo capturou um comportamento típico de caça da onça-pintada. Conhecida por suas emboscadas, a onça utiliza o ambiente ao redor para se esconder e surpreender suas presas. Geralmente, ela ataca de locais altos, como o barranco onde foi filmada.
Além disso, pesquisadores apontam que a onça-pintada possui a mordida mais forte entre os grandes felinos. Essa força permite que ela quebre as carapaças de tatus e cascos de tartarugas, que fazem parte de sua dieta.
Importância ecológica da onça-pintada no Pantanal
A presença da onça-pintada no Pantanal é crucial não apenas por sua beleza, mas também pelo seu papel ecológico. Como predadora de topo, ela controla as populações de herbívoros, o que mantém o equilíbrio do ecossistema.
No entanto, a espécie enfrenta ameaças significativas, como a caça ilegal e a destruição de seu habitat devido à expansão agrícola. O Instituto Onça-Pintada estima que restam entre 2.000 e 3.000 onças no Pantanal. Por isso, é essencial conservar esse bioma para garantir a sobrevivência da espécie.
O registro de Marcos Ardevino não só impressiona, mas também reforça a necessidade urgente de proteger o Pantanal e suas espécies, garantindo, assim, que futuras gerações possam irar essa incrível biodiversidade.